Não te amo como se fosse
uma rosa ou topázio
Ou a flecha de cravos, que
o fogo lança.
Amo-te como certas coisas
escuras devem ser amadas,
Em segredos, entre as
sombras e a alma.
Amo-te como a planta que
não floresce e carrega,
Escondido dentro de si, as
luzes de todas as flores.
E, graças ao teu amor,
escura no meu corpo.
Vive a densa fragrância que
cresce da terra.
Amo-te sem saber como ou
quando ou de onde.
Amo-te tal como és sem
complexo nem orgulhos.
Amo-te assim porque não sei
outro caminho além deste.
Onde não existo eu nem tu.
Tão perto que a tua mão no
meu peito é a minha mão.
Tão perto que quando fechas
os olhos, adormeço.
Postagem e desenho de Francisca Uchôa Souza
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