sexta-feira, 24 de junho de 2011

PRINCÍPIO DO AMOR

O ódio nasce, cresce e se instala quando somos profundamente humilhados. É uma reação normal a alguém que zombou de nós, que não nos levou a sério, que nos tratou como se fôssemos marionetes de pano, sem vontade própria e sem sentimentos.

O ódio só fica anormal quando não vai embora. Quando impede que a gente perdoe aquele que nos humilhou. Aí a entra-se numa roda-viva, na qual cada ato movido pelo ódio gera mais e mais sentimentos negativos.

Quando não conseguimos perdoar, é porque nos sentimos inferiores a quem nos desprezou ou maltratou. Essa pessoa, para nós, é tão importante, tão superior, que seus atos e seu comportamento têm o poder de definir nossos sentimentos.

Deixar que os outros decidam como vamos nos sentir é sinal de que algo vai muito mal dentro de nós. Do contrário, tocaríamos nossa vida sem depender das opiniões alheias; teríamos capacidade de perdoar e de seguir em frente.

Lembre-se disso quando estiver diante de uma pessoa vingativa, cheia de ódio. Ela não é assim porque quer, mas porque algo dentro dela faz com que se sinta inferior aos demais. Por isso, não consegue perdoar nem amar. Mas você consegue. E por isso faz toda diferença.


###Do livro - COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS. # NOVA CULTURAL

Postado por Francisca Uchôa Souza






PRINCÍPIO DO BEM

Ninguém é destrutivo porque quer.

Claro que todos nós temos nossos momentos de raiva, vingança, egoísmo, cinismo. Isso não significa, porém, que sejamos assim o tempo todo. Em geral, o sentimento passa depois de algumas horas, ou dias.

Mas há aqueles para os quais mágoas e ressentimentos são tão profundos que acabam criando raízes. Essas raízes se espalham na forma de outros sentimentos negativos, e permanece muito tempo dentro do coração - a vida toda, se a pessoa não reagir. Portanto, a maldade se instala quando não se reage a ela. E essa não-reação depende de inúmeros fatores: falta de afeto e/ou de carinho, falta de confiança em si mesmo e/ ou nos outros, falta de diálogo. Ou seja: a maldade surge quando falta alguma coisa. Toma o lugar daquilo que está ausente, dando falsa impressão de que nada falta - e de que está tudo bem.

# Lembre-se disso quando estiver diante de uma pessoa venenosa.

A Maldade não é um desejo. É a compensação à ausência de algo muito importante, que essa pessoa perdeu ou nunca conheceu.

### Do livro - COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS. # NOVA CULTURAL


Postado por Francisca Uchôa Souza

CIDADE DE SANTA ANITA

Ainda no mesmo dia na mesma Galeria do Largo aproveitei e fui rever a CIDADE DE SANTA ANITA, fala do amor puro e verdadeiro de um homem por uma mulher. Um amor que mesmo depois da morte continua vivo servindo de exemplo para aqueles que acreditam e para os que não sonham ou perderam as esperanças. Um homem, uma mulher, uma história e uma cidade para iluminar, guardar, mostrar, lembrar que amar é a energia que move todos nós. VISITE!
Texto e foto de Francisca Uchôa Souza

NÃO QUERO MUDAR DE PLANETA

Visitando a exposição de BUY CHAVES E HELEN ROSSY "NÃO QUERO MUDAR DE PLANETA", na GALERIA DO LARGO. Achei linda e dá pra ver porque eles (os artistas da exposição) não querem mudar de planeta. Quando me deparei com as cores, as formas, até a luz, senti que a vida é simples e bela e quando ela pode ser expressada daquela forma é muito maravilhoso. Simples, por que complicar?

Texto e fotos de Francisca Uchôa Souza





terça-feira, 21 de junho de 2011

Acertando na lata com a lata.

Estava eu hoje passando por uma das pequenas pontes que liga um lado da rua com a outra no Prosamim na Cachoeirinha próximo o bairro da Raiz, quando percebi essa cena bastante singular naquele local. Um canoeiro remando naturalmente e recolhendo latas de bebidas.
Fiquei emocionada e ao mesmo tempo achei uma cena incomum para os dias de hoje, ali naquela parte do igarapé da Cachoeirinha.
A emoção era por ver que ele estava recolhendo latas de bebidas, que são jogadas por pessoas que moram ou frequentam os arredores no fim de semana. Talvez seja uma atividade que lhe dê algum tipo de renda e assim sobrevive.
Mesmo assim ele está fazendo a sua parte, limpando a sujeira de uns e com certeza nesse ato a natureza que tanto sofre é mais beneficiada e agradecida. Que bom que tem ainda pessoas que mesmo precisando e necessitando faz a sua parte.
Enquanto voltava para casa lembrei-me do tempo em que fui criança e ali naquele mesmo igarapé com outro aspecto e nivelação do seu curso d’água eu e minhas irmãs e os vizinhos iam-nos pegar água (a água só chegava de madrugada, não mudou muita coisa, não, para alguns). Nossa, era uma festa para os “pequenos” os adultos carregavam as latas e panelas cheias de água enquanto as crianças brincavam na água corrente e cristalina (ainda naquele tempo, início dos anos 60). Tentávamos pegar minúsculos peixinhos que passavam por entre nossos pés infantis. Senhoras mais velhas lavavam roupas e usavam as grandes pedras que ali tinha (algumas resistiram o tempo e ainda estão lá) para bater roupas. Tinha várias cacimbas em volta e bastantes árvores, pés de açaí, pupunha, buriti e outras espécies.
Sempre que lembro aquele tempo chego a ouvir o barulho das vozes, roupas sendo batidas nas pedras e o barulho das folhas das árvores sendo sacudidas pelo vento que causava um bom e maravilhoso frescor em nossos corpos de crianças que muitos estavam apenas vestindo calcinhas ou shorts sem blusa (hoje é perigoso uma criança andar assim) e sentiam frio.
Sempre vivo essas cenas de lembranças já que agora moro perto do igarapé da Cachoeirinha que divide o bairro do mesmo nome (onde nasci e me criei) e o bairro da Raiz. Tempo bom, que eu sei que não volta nunca mais, mas estar guardado comigo para sempre. Foi bom.

Texto e foto de Francisca Uchôa Souza

domingo, 19 de junho de 2011

Estações da Vida - (trecho) - CELDO BRAGA

ESTAÇÕES DA VIDA

Sonhar renova as águas da esperança.
Nas estações de inverno ou de verão,
a vida desabrocha em primaveras
e a chama confiante das esperas
acende o mais humilde coração.

O amor feito botão, em plena luz,
torna feliz o nosso caminhar.
Faz entender que as estações da vida
só acontecem quando percebidas
no jeito de viver e de sonhar.

CELDO BRAGA

Postado e foto de Francisca Uchôa Souza