sábado, 18 de maio de 2013

No acampamento - Eu Marllon e Dinho


O desenho agora estar completo. Quando comecei a fazer este desenho eu estava só (no desenho) em 2003 aí eu parei porque apareceram uns problemas e eu deixei de sonhar. Guardei-o e o tempo passou, problemas apareceram, sumiram uns resolvidos e outros esquecidos. “Outro dia estava eu mexendo em minhas ‘‘coisas” e vi o desenho a folha amarelada e apenas rabiscado com lápis preto, guardei novamente, mas comecei a pensar nele de vez em quando". Eu continuava com o projeto de ficar só no desenho, mas aí ganhei o Marllon (cão da família) e comecei a pensar em coloca-lo também no desenho. Hoje eu terminei o desenho e toda feliz fui mostrar para o Claudio (meu esposo) e ele perguntou: "E eu? Tô atrás do coqueiro?" Eu disse; “Não!" Você está dentro da barraca. Voltei para a mesa sem graça e pensativa. E fiquei pensando, pensando, então resolvi colocá-lo junto comigo e o Marllon. Assim fiz. Afinal somos uma família e papai e mamãe tem que estarem sempre juntos com os filhotes. Marllon que amanhã faz quatro meses é o mais novo filhote que a gente tem e ama muito. Assim ficou; Eu, Marllon e Dinho, no acampamento.
No desenho tem uma canoa, pois é para a gente passear no pequeno lago, já estou imaginando as peripécias que Marllon fará dentro desta canoa no meio do lago.
Dormiremos juntos, pois Marllon em casa dorme em nosso quarto com seu lençol, pois sente um pouco de frio com o ar-condicionado ligado.
Marllon, às vezes olho para ele e ficou tentando dar um nome para o sentimento que dividimos com ele (que é mutuo) e descubro que se chama AMOR.
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza, fotos também.
Desenho que eu fiz.

Marllon

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Amém!

Tem sido grande a dor e a luta para esquecer tudo.
Tudo tem ficado pra trás, lá, em um canto sombrio, quieto.
Quando o dia amanhece abro os olhos vejo uma imagem que não é mais tua.
O dia vai seguindo, as horas se passando, o tempo mudando
Percebo de vez enquando tua tentativa de novamente voltar em meus pensamentos.
Penso; "odeio você" e devagar tua imagem some, evapora no ar.
O dia segue, a luta é grande, os problemas aparecem, são resolvidos.
Quando a noite chega, em uma janela, observo o movimento dos  pássaros no ar.
Queria muito ser como eles, que veem e vão sem nada cobrar.
Quando deito pra dormir ainda faço a contabilidade de quantas vezes te senti. 
Não existe soma, apenas diminuição, separação.
Não tenho mais medo da tua ausência, vou dormir.
Durante a madrugada quando perco o sono e você vem me assobrar, rezo. 
Peço a Deus que você não me dome, que suma e me abandone.
Deus tem me ouvido, Ele me ama.
Assim tenho vivido, assim tenho te esquecido. Amém! 

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza  Foto de Francisca Uchôa Souza
Flores brancas