Ainda que eu não queira...
Estou esquecendo você,
Mesmo assim, as lembranças vêm e vão.
Meu coração se recusa grita não, mas as decepções,
As negações, enfim, minha razão fica em sofreguidão.
Ainda que eu não queira...
Eu insisto, relembro, revivo, sofro, sinto torpor.
Ainda que eu não queira...
Vejo você sumindo da minha vida;
Como um vulto,
Uma sombra,
Uma fumaça, uma neblina que ao amanhecer vai se
dissipando.
Enquanto os raios do sol vão penetrando nela e mostrando
um
Novo dia de luz, vida, verdade,
E você, vai se dissipando devagarzinho no ar.
Já é quase um nada.
Ainda que eu não queira...
Luto, brigo, fico triste, choro e não entendo...
As horas vão passando, o tempo correndo, os dias
seguindo, a vida indo.
Sem você, sem lembrar você como antes,
Quando percebo, já estou esquecendo, vivendo sem ter você
em mim.
Ainda que eu não queira...
Doí-me o peito, a alma, doí-me viver sem você.
Ainda que eu não queira...
O difícil não esquecer, é saber que tenho que arrancar
você de mim.
E viver no vazio, no nada, sem você.
Ainda que eu não queira...
Adeus!
Escrito, foto e postado por Francisca Uchôa Souza
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