Uma noite de rainha – QUEEN
As turmas chegavam aos poucos, mas
estavam chegando, alguns de dois, três, quatro até de cinco pessoas (jovens e
alguns bem adultos, talvez pais ou tios...) assim iam formando a fila que já estava
bem espichada (como diz o caboclo) tinha uma turma que chegou bem cedo eu e meu
esposo fomos os seguintes. O clima estava bom e as expectativas eram ótimas,
conversas de vários gêneros, conheci uma pessoa que tinha vindo de São Paulo
visitar o filho que é estudante e mora com uma turma de amigos também estudantes.
A mãe estava feliz, muito alegre sentindo-se jovem éramos naquele momento jovens,
ela 56 e eu também 56 anos, mas com os corações e os espíritos jovens. Meu
esposo estava quieto, observador como eu, mas quieto.
As horas até que passavam rápido e a
fila aumentando, toda essa movimentação acontecia em frente ao Teatro da
Instalação, localizado no centro de Manaus fazendo parte da cidade antiga
(esquecida) todos comentavam vários assuntos,
mas o mais falado era Queen. A banda inglesa que seria homenageada naquela
noite dentro do XVII Festival Amazonas de Ópera “God save the Queen”.
Ali estávamos esperando este momento.
O show começava às 22:00 um show que homenageava a banda Queen de rock
britânica, que foi formada em 1971, com Freddie Mercury, John Deacon, Brian May
e Roger Taylor. O vocalista da banda era Freddie Mercury nascido na África
(Tanzânia). Freddie além de vocalista também era piano e violão, um show-man.
Antes de sair para o show, eu já havia feito uma audição para os meus ouvidos e
para minha alma, que naquele momento estava feliz querendo dançar, vibrar e
gritar bravo, bravo. Todos que ali estavam tinham acredito eu esse proposito,
felicidade geral. Como também os organizadores do evento tinham um proposito,
formar novas plateias, incluir os jovens em uma composição (ópera) que muitos
acham “careta, chata”, mas claro que não é, e a banda Queen tem bem um formato
que mistura o clássico com o rock, pronto, formado o atrativo. A noite seria
abrilhantada com a presença do Maestro Marcelo de Jesus no comando da Orquestra
de Câmera do Amazonas (OCA) e ao piano também. Claro que não seria uma noite de
Ópera clássica, mas daria pra aceitar como tal dentro do contexto solicitado. E
a fila estava crescendo, de repente aparece alguém da direção show dizendo que não
daria pra todos entrarem, nossa, foi um buchicho, muitos ficaram tristes. Não
quero falar neste assunto agora. Enfim entramos e quando o show começou foi só
felicidade, minha alma dançou, cantou, fluiu, senti-me com meus vinte poucos
anos, o marido também amou ao modo dele, quieto, mas gostou, fiquei o resto da
noite “pilhada” sentindo-me uma rainha, a rainha que foi homenagear outra rainha,
QUEEN e gritou:
BRAVO! BRAVO! BRAVO!
Ps: No dia 28 de maio terá uma nova apresentação agora no lugar certo, Teatro Amazonas.
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza. Ps: No dia 28 de maio terá uma nova apresentação agora no lugar certo, Teatro Amazonas.
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