Parsifal -
divino, mágico, encantador - é Richard Wagner.
Com uma
estreia brilhante no dia 16 de maio, a ópera Parsifal, que faz parte do
XVII Festival Amazonas de Ópera (FAO) fez um encantado público se emocionar,
vibrar e gritar; Bravo! Bravo! Bravo! Fiquei encantada com a história que se
passa no Monte Salvat. A história fala dos cavaleiros do Sant Graal, neste
local tem um feiticeiro que constrói um jardim mágico, encantado, com mulheres
maravilhosas que dançam, seduzem e podiam enfeitiçar os cavalheiros para que eles
perdessem suas castidades. O mesmo feiticeiro (Klingsor) fere o rei Amfortas
rei do Graal com a lança que um dia feriu Cristo na cruz. O rei todas às vezes
que dirige o olhar para o Graal sente dores terríveis.
Para curar o
rei e o encantamento seria necessário um homem “puro, inocente, casto”, é
quando aparece Parsifal (que significa inocente, casto) em cena, no entanto o
mesmo comete um delito que foi ter ferido de morte um dos cisnes que purificavam
a água que o rei tomava banho. Parsifal passa por um interrogatório feito pelos
cavalheiros do rei, Parsifal sempre responde as perguntas com “não sei, não sei,
não sei, não sei de nada, nem meu nome eu sei”. Na realidade Parsifal foi
educado por uma mãe desgostosa pela perda dos dois irmãos de Parsifal e seu pai.
Por isso ela decide educa-lo sem quem ele saiba sobre sua origem.
Por ser puro
quando Parsifal passa pelo jardim encantado, sofre assédio da feiticeira
Kundry, uma feiticeira que serve tanto ao Graal como a Klingsor. De tudo ela faz
até seduzir Parsifal e no momento que ele a beija sente as dores que o rei
sofre. Parsifal consegue se libertar das artimanhas de Kundry e da lança que
Klingsor que disfere contra ele. Assim o feitiço do jardim é desfeito.Com o passar
dos tempos os cavalheiros do Graal, percebem que Parsifal realmente é puro,
casto, e poderia resolver as dores do rei, a salvação.O rei é
curado das feridas por Parsifal, que assume o trono e se torna o novo defensor
do Graal.
A história
conta a eterna luta do bem contra o mal, da busca do poder, do mito.
Foi a última
ópera de Richard Wagner, que levou vinte cinco anos para terminar sua obra.
Depois de alguns meses morreu.
Com uma
música forte, emocionante, vibrante, um cenário mais contemporâneo à estreia de
Parsifal no Teatro Amazonas foi magnifica, a Filarmônica com o maestro Luiz
Fernando Malheiros conduzindo maestralmente, o Corpo de Dança do Amazonas,
foram divinos, marcantes mais os artistas tanto locais como os convidados, mais uma vez:
BRAVO! BRAVO!
BRAVO!
Escrito e postado por Francisca UchôaSouza
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