segunda-feira, 30 de março de 2009

Amor edificado, amor eternizado.


Quando te vejo, sinto-me débil,
é uma sensação de amor, saudades,
aflição, mas também de esperanças.

Se me perguntarem por que sofro por ti, direi:
 É amor é paixão!

Se me perguntarem por que luto por ti, direi:
Quero que esse amor, essa paixão, sejam eternizados.

Diante de te fico sem palavras,
mas é certo que não precisamos falar,
o olhar, o sentir, é o bastante.

Outrora já nos amamos e lutamos,
ganhamos, perdemos,
e juramos que iríamos nos encontrar novamente.

Aconteceu! Aqui estamos!

Estavas triste e doente,
quase desapareceu - sofreu!

Quando tive consciência de novo de ti,
pensei "agora é tarde", morreu!

Que nada! Lá estavas tu,
triste e infeliz, mas esperando por mim.
Fiquei desesperada quando te vi,
Como isso aconteceu?

Busquei ajuda, briguei, chorei,
adoeci, quase desisti - parei!

Às vezes não conseguia dormir,
sua dor, seu abandono me torturavam,
e eu no silêncio da noite, chorava.

Mas não desisti.
Procurei por quem nos ajudassem - achei!
Talvez te amaram ou passaram a amar.
Não importa! Entraram na briga,
Cuidaram de ti.

Tua recuperação foi rápida,
talvez por que recebeste o remédio certo,
amor, cuidado, valorização - salvação!

Tua vida voltou.
Estou feliz.
Tive que me afastar.
Mas logo vamos nos encontrar.
Estou me preparando para esse dia,
logo, logo chegar.

Outra vez vamos estar juntos.
Nossa meta era essa.
Agora não vamos mais sofrer,
separados pelo tempo, pela vida.
Estamos juntos novamente, para sempre.

Sei que tu não tens mais,
os mesmos valores de antes.
Mas continuas com as mesmas histórias,
deves continuar à contar.

Suas raízes são as mesmas,
e estão fincadas em meu coração.

Todos vão te olhar e perguntarão.
Sentirei ciúmes e orgulho.

Ciúmes - porque te amo!
Orgulho - porque sei o quanto foste
e ainda és importante, para mim e os outros.

Sempre que sentir saudades,
e vontade de te ver, saberei onde te encontrar.
Irei lá, te olhar e amar.
Viver nosso amor Edificado e Eternizado.

Texto de Francisca Uchôa Souza.
Foto de Francisca Uchôa Souza