sábado, 13 de julho de 2013

Linhas do tempo - EXPOSIÇÃO


Linhas do tempo – EXPOSIÇÃO
Emoção.
A exposição trás a emoção a cada expectador que se propõe a senti-la não só apenas como uma exposição narrativa através de suas peças que são variadas entre, papel, esculturas, afrescos, pôsteres e até a técnica do lambe-lambe. A artista Hadna Abreu mostra e faz nossas emoções se aflorarem de uma forma que mesmo quem não tenha ainda marcas, traços tão profundos, selados pelo tempo, pode se emocionar, sentir.
Sentir na pele, sentir na alma, cada traço, cada linha, cada marca, cada cor, cada forma, movimento, cada olhar. O tempo tão bem marcado, caracterizado nas formas diversas, deixando que o expectador sinta e faça sua analise diante de cada traço, cada linha que marca a vida, o espaço, o movimento, o tempo, profundidade.
São marcas vividas por outras vidas, que ficaram registradas através da artista e retratadas de uma forma que podemos sentir como nossas, agora, no passado, no futuro.
Visite e emocione-se, sinta na pele, na alma, no coração.
A exposição encontra-se na Galeria do Largo que fica localizada no Largo de São Sebastião.
Obras da artista Hadna Abreu – Curador – Turenko Beça.
Horário de visitação – De terça a domingo, sempre das 17h às 21h.
De 05 de julho a 15 de setembro.
Visitação Grátis.
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza – Fotos de Francisca Uchôa Souza.






 

 

 

 

 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Amazônia de Ermanno Stradelli - EXPOSIÇÃO


A Amazônia de Ermanno Stradelli – EXPOSIÇÃO

A saga de um italiano.

Numa amostra de ação, aventura, ousadia, e porque não dizer amor, a exposição relata a saga de um homem que um dia se propôs a conhecer o desconhecido e fazer dele o que hoje se conhece. Fotos, documentos, mapas, cartas, relatos de viagens, lendas, boletins, fazem parte desta magnifica viagem que o visitante faz ao ficar diante de cada foto ou peça contida na exposição.  Ermanno Stradelli nasceu em Borgotaro na Itália em 1852, e de uma família com nobreza, estudou advocacia, mas tinha um espirito aventureiro queria viajar, conhecer, desbravar, ser explorador.
Quando surgiu a oportunidade não perdeu tempo, a dúvida era entre o continente africano e a misteriosa floresta amazônica -  que prevaleceu, Ermanno viajou então para o Brasil em busca de seus sonhos, curiosidades, aventuras. Torna-se autodidata adquirindo conhecimentos em geografia, topografia, geologia, botânica, farmácia destacando seu olhar mais atento para a homeopatia e os processos da fotografia, seria necessária para poder registrar e ficar para a posterioridade. Aos 27 anos chega a Manaus em 1879 onde decide passar um tempo junto com missionários franciscanos para melhorar seu português.
Em 1880 começa sua expedição viajando para o Rio Purus e seus afluentes, Rio Amazonas, Fonte Boa e Loreto. Ermanno conhece em suas viagens outro aventureiro, Alessandro Sabatini que lhe fala sobre a “língua boa”, o nheengatu, que passara ser sua companhia por toda sua vida. Conhece como é feito a extração da borracha quando passa pelo Rio Juruá vendo e estudando de perto o trabalho dos seringueiros. Nesta época sofre uma crise de malária e se ver obrigado a voltar para a Capital (Manaus) para se tratar. Logo que se restabelece volta para suas pesquisas desta vez viajando para o Rio Uaupés, onde descobre o valor das lendas e das histórias. Nesta viagem Ermanno tem a oportunidade de conhecer outros estudiosos, Antônio Brandão de Amorim, João Barbosa Rodrigues e Maximiano José Roberto, faziam pesquisas etnográficas na região.
Ermanno desbravou, estudou, pesquisou idiomas, costumes, rito, de várias tribos, faz várias viagens, organiza suas pesquisas, coleta várias palavras em nheengatu para formar um vocabulário.  Novamente sofre outra crise de malária, mas não deixa de participar de novas expedições sendo convidado. Sente e ver de perto a violência e maldade que os brancos praticam para com os índios numa tentativa de torna-los civilizados. Em 1884 volta à Itália onde conclui seus estudos acadêmicos e começa uma carreira na advocacia, chega a publicar algumas obras: “legenda Tupi-Guarani, e La confederazione dei Tamoi, Poema de épico, uma tradução da obra de indianista de Domingo José Gonçalves de Magalhães”.
Com saudades e desejos de novas aventuras e descobertas volta para a Amazônia com o intuito de fazer uma nova pesquisa geográfica na companhia de um amigo, Ermanno quer conhecer a nascente do rio Orenoco. Recebe ajuda da Sociedade Geográfica, mas contando apenas com seus recursos. Quando chega a Caracas recebe ajuda do Presidente. Depois de uma negativa de um amigo para seguir viagem com ele, Ermanno segue só, viaja por Trindad, Puerto d’Espanã, Ciudad Bolivar, Porto Samuro, Maipures, Vichada, um afluente do Orinoco, chega depois em S. Ferrnando de Atabapo, neste local decide largar a empreitada. Já em 1888 fica um mês em Cucuí, que era um posto militar de fronteira. Depois volta novamente a viajar desta vez indo para Vista Alegre, no mês de fevereiro chega a Manaus.
Toda sua movimentação desta viagem foi registrada e a Sociedade Geográfica publicou em o Boletim. Torna-se natural do Brasil em 1893 e decide trabalhar na magistratura. Com o cargo de promotor público presta serviços em Manaus, Lábrea e no Rio Purus. Sofre uma decepção quando vai à Itália para realizar um antigo projeto, que era combater o monopólio anglo-americano na extração da borracha e sua comercialização e volta decepcionado com a negativa. Em Manaus novamente trabalha como juiz e vive uma vida simples, reservada, tranquila, trabalha também em suas anotações de viagens para um dia as publicar. Faz sua última e curta viagem a Itália em 1901.
Já em Manaus novamente e desta vez em Tefé em 1912. O tempo passa e com ele Ermanno começa a sentir os primeiro sinais da doença de Hansen. Com sua exoneração de seu cargo público em 1923 ele é internado no leprosário de Umirizal, vindo a falecer em 1926, só, tendo como companhia seus escritos, mapas, saudades e lembranças, numa pequena cabana.
Exposição de 23 de junho a 25 de agosto de 2013 – Entrada franca
O Centro Cultural Palácio Rio Negro fica localizado na Av. Sete de Setembro, 1546-Centro-Manaus/AM. 
Visitação de terça a sexta de 10h às 16 h # Nos domingos das 17h às 20 h
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza – Fotos de Francisca Uchôa Souza.
# Texto feito baseado no folder distribuído na exposição.



 
 

 

     

 

 

 

 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Pioneiros e Empreendedores - EXPOSIÇÃO


Exposição dos Pioneiros e Empreendedores

A exposição relata a história das histórias de vinte quatro homens que com coragem, vontade, aventura e luta fizeram histórias no desenvolvimento do Brasil. Homens que mesmo encontrando dificuldades se ergueram e venceram. Histórias que relatam não só dificuldades ou vitórias relatam épocas, famílias, movimentos culturais, movimentos políticos e desenvolvimento agro- industrial em vários setores.
Uma trajetória de lutas e glorias que passa desde Brasil Colônia até a época Contemporânea.
A história é contada em uma trilogia que começa pelos Prado, Nami Jafet, Francisco Matarazzo, Ramos de Azevedo, Jorge Street, Roberto Simonsen, Júlio Mesquita e Leon Feffer, que integram o primeiro bloco da trilogia. É o sudeste representado por São Paulo.
O segundo bloco da trilogia é composto por homens como: Mauá, Luiz de Queiroz, Attilio Fontana, Valentim dos Santos Diniz, Guilherme Guinle, Lafer-Klabin, José Ermírio de Moraes e Gerdau-Johnnpeter. Já saindo dos limites do sudeste indo para outras regiões do Brasil.
O terceiro bloco conta a trajetória de homens como: Lundgren, Luís Turquínio, Bernardo Mascarenhas, Delmiro Gouveia, Roberto Marinho, Augusto Trajano de Azevedo Antunes, Samuel Benchimol e Edson Queiroz. Aqui fica caracterizado que o empreendorismos no Brasil é plural e não é limitado por região.
É como entrar em um túnel do tempo, assistir, ouvir, conhecer histórias que construíram o Brasil que hoje conhecemos.
A exposição está sendo realizada no CENTRO CULTURAL PALÁCIO DA JUSTIÇA - DE 6 de junho a 4 de agosto
CENTRO CULTURAL PALÁCIO DA JUSTIÇA - Av. Eduardo Ribeiro , 833 - Centro - Manaus-Am
De terça a sábado, das 10h às 17h. Domingo, das 17h às 21h ENTRADA FRANCA
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza - Fotos de Francisca Uchôa Souza