quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Eu que pintei IV - Relógio Municipal

Relógio Municipal
O Relógio Municipal compõe a paisagem arquitetônica do Largo da Matriz. Foi inaugurado em 1927 e é curioso porque o Relógio Municipal decorreu de um movimento dos trabalhadores do comércio que não tinham, naquele tempo, um horário certo para prestar serviço.
Diante disso, a Prefeitura de Manaus propôs uma solução para os patrões e empregados, que foi a edificação de um relógio para regular, a partir dele, o funcionamento de toda a cidade.
Em formato de torre quadrada, o relógio é um pedestal em pedra e alvenaria de tijolo, mandado fazer pelo prefeito José Francisco de Araújo Lima (1926-1929), em cuja base há um pequeno hall com quatro portas que se abrem para todos os lados da colunata. Ali, durante muitos anos, ficou instalada uma amostra de produtos regionais que cedeu lugar a uma oficina de consertos de relógios, de caráter privado.
Com o mecanismo importado da Suíça, o Relógio Municipal foi revisado e montado pela firma Pelosi & Roberti, que era de italianos.
Há a inusitada inscrição em latim Vulnerant omnes, ultima necat (Todas ferem, a última mata) no monumento. A frase é alusiva às horas e, claro à passagem curta da vida.

Texto de Robério Braga do livro para Colorir Conhecer para Cuidar, página 12.

Postagem de Francisca Uchôa Souza





Eu que pintei III - Igreja de São Sebastião

Igreja de São Sebastião

A história da Igreja de São Sebastião vem de longa data, mas o tempo foi abençoado somente em 7 de setembro de 1888. Sua construção, contudo, vem da quermesse de São Sebastião – realizada desde a província e que acontece até os dias de hoje, todo mês de janeiro.
Para se ter ideia, o então major Floriano Peixoto, comandando o agrupamento do exército em Manaus, em 1871, frequentou a quermesse onde comprou e ofereceu rosas às senhorinhas da época.
Mas a polêmica mais famosa da Igreja de São Sebastião foi a relacionada à segunda torre, inexistente até hoje.
Inúmeras histórias foram ditas, sendo que uma das cogitações mais populares a de que a torre teria sido perdida em naufrágio de navio.
Há a história de que as igrejas não eram concluídas para “fugir” dos impostos.
Quando a igreja era concluída, tinha que pagar imposto.
A igreja foi decorada por artistas que também participaram da decoração do Teatro Amazonas, orientados por Domênico Angelo.
Outra curiosidade da igreja é que ela tinha três frentes. Hoje tem apenas uma.
Desde sua fundação, a igreja pertence aos padres Capuchinhos.

Texto de Robério Braga do livro para colorir Conhecer para Cuidar página, 10.

Postagem de Francisca Uchôa Souza
 A Igreja de São Sebastião fica situada no Largo de São Sebastião.