sexta-feira, 4 de abril de 2014

Voltando das cinzas

É hora de voltar a viver o que se ama. O tempo tem passado e graças aos desejos de continuar a viver todas as tristezas e mágoas sumiram.
É tempo de abrir as janelas, portas... E o coração.
É preciso que toda poeira todas as lembranças ruins sejam removida, para que todos os espaços sejam ocupados apenas com bons sentimentos, para que uma nova vida renasça  e viva para seguir um só caminho, o do amor.
Muitas das vezes é necessário que algo morra para que outra nasça e dali seguir.
Sentir novamente a brisa fria e fina passando suavemente pelo rosto, roçando os cílios e atravessando através dos cabelos e deixando a sensação de que é valido viver,  viver para ser feliz não importa como nem onde e muito mesmos com quem, é a razão. Ser feliz para lembrar que um dia tudo foi vivido, perdido, sofrido, mas que a vida pode renascer das cinzas sim, e como Fênix renascer novamente, para seguir mesmo sem você.
Mas sei que não é bem assim, mesmo eu querendo viver um novo amanhecer minha alma como Fênix insiste em não querer viver sem você.
Fecho os olhos e procuro por mim, onde estou?
Não sei!
Sinto falta de mim. O vazio, o silêncio, vagueam, rondam minha alma que em quase desespero paira no ar. Fica quieta, espera, percebe, sente, sua sobrevivência só é possível se você renascer novamente. É como a Fênix. Então deixamos, abro os braços e recebo você novamente. Voltas pra mim!
Volta pra mim! Volta?

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza