quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sem o teu amor

Sem o teu amor
Sinto tua falta!
Mas tive que tirar você da minha vida.
Tive que tirar você dos meus pensamentos.
Tive que tirar você do meu dia a dia.

Mesmo assim ainda amo você!

O que me restou foi amar você
sentindo tua falta.

Texto de Francisca Uchôa Souza

domingo, 21 de novembro de 2010

Bezito

Na verdade o nome dele era Beethoven. Esse era o nome do meu cachorro querido do meu coração. Faria 14 anos junto de mim se uma doença terrível não tivesse o tirado de mim. Sofri muito e ainda sofro quando lembro dele.O pior de todos os meus sofrimentos foi eu ter que mandar sacrificá-lo, pois não tinha mais jeito, ele estava sofrendo muito. Naquele dia fatídico (19 de Novembro), quando fui vê-lo em sua casinha, ele estava com a língua presa entre os dentes e os olhos cheios de lágrimas. Aquele olhar nunca vou esquecer.Era de dor, sofrimento, lamento, e de pedido de ajuda. Fiquei angustiada não sabia o que fazer, aliás eu sabia só não queria fazer. A morte não foi só cruel com ele, mas também comigo, hoje sou sua cúmplice, tive que assinar o termo de morte. Chorei muito e choro até agora, nesse exato momento não consigo mais escrever.Ah! meu cachorro querido, você é insubstituível, na minha vida,coração,no pátio da minha casa e sua casinha nunca será ocupado por outro.Sinto muito sua falta.Meu eterno BEZITO!

@@@UchoaSouza@@@

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"B"

"B"
B... Bebê, Bebezito,
Bebezito da mamãe.

B, Bebê, Bebezito, zito,zito,
da mamãe.

B, Bebê, Bebezito,
Bebezito da mamãe.


"Cachorrito".

Cachorrito, rito, rito.
Cachorrito, rito, rito.  (bis)

Cachorrito, cachorrito.

Cachorrito, rito, rito.
Cachorrito, rito, rito.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza
* Eu costumava cantar essa música para meu cachorro  querido Bezito  

Quintal

Quintal da minha vida,
quintal das minhas lembranças,
quintal do meu tempo de criança .

Quintal da casa em que nasci...
grande, bonito, terra batida.
Tinha muitas frutas;
laranja, abil, cupuaçu,
pitomba, graviola e bacuri.

Lembro das duas casinha,
que lá no fundo tinha.
Como eu era pequena
lá não ia, o medo me detinha.

A terra era meio cinza, solta,
fina, misturada com folhas e
dejetos de galinhas e suas crias.

Minha mãe, criava além das galinhas;
patos, cachorros, gatos, papagaios, '
curicas e até porcos tinha.

Era um quintal grande,
comprido, bem largo.

Quintal da casa que nasci...
Um dia tive que partir.
Saudades deixei... carreguei...
De um quintal que conheci e deixei.

Texto de Francisca Uchôa Souza,

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Teístas X Deístas

"Os teístas acreditam que Deus interfere no mundo, que, se você rezar, Deus vai consertar as coisas para você."

"Os deístas acreditam que um ser poderoso colocou o universo em movimento a partir daí é tudo conosco."
                                                                                                 - Dan Brown -


"Eu tenho  um pouco de teístas (pois sempre ou às vezes me pego rezando), e sou também deísta, pois acredito que algo poderoso criou tudo e nós  temos que fazer a nossa parte."

                                                                                             Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Depois do fogo.

Depois que o fogo acabou, no que um dia foi o Grande Hotel de Manaus, só o que sobrou além dos escombros e a vontades de muitos verem o resto no chão, foi a dor de quem ama verdadeiramente esta cidade e sua história, tudo além de destruido,ficou o medo de uma perda para sempre.


Postado e escrito por Francisca Uchôa Souza
Fotos de Francisca Uchôa Souza




                                                           

quinta-feira, 29 de abril de 2010

YERMA

YERMA- Heitor Villa-Lobos


Abrindo o XIV Festival de Óperas do Amazonas, tem um papel importantíssimo no contexto teatral. É apresenta em três atos tendo como base a obra homônima de Frederico Garcia Lorca. Conta a história de uma mulher que mora em um vilarejo ao Sul da Espanha, próximo de Granada. A comunidade deste lugar é fechada, cheio de maledicências e que tudo que acontece todos sabem, todas as mulheres deste lugar tem filhos menos Yerma. Casada com um homem que não a ama, Yerma luta desesperadamente por um filho e não consegue, durante cinco anos. O ódio vai se apossando de seu coração por se sentir cada vez mais seca, infértil, sozinha sem amor. Até que Yerma não suportando mais mata o marido e com isso pensa ter matado seu próprio filho.

Yerma- quer dizer árida.

É estranho dizer que uma história trágica é ao mesmo tempo bonita, na verdade é um paradoxo, a música é linda e encanta.

O maestro Marcelo de Jesus foi magnífico fiquei emocionada como todos que ali estavam.

BIS! BIS! BIS! BISSS!

@@@@@UCHÔASOUZA@@@@@

                                                                   

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Questões de mudança.

Não podes modificar o mundo,
na medida dos próprios anseios,
mas podes mudar a ti próprio.
     Ouvindo sempre mais e falando
um tanto menos, conseguirás numerosos
recursos que te favorecem
a própria renovação.
     Escuta com atenção quaisquer
pareceres dos outros, mesmo quando
se te afigurem francamente absurdos.
     O diálogo deve ser um processo
de aprender, mas não de brigar.
      Aceitar os nossos problemas com bom
humor é o melhor modo de convertê-los
em fatores de auxílio a nós mesmos.
     A irritação é o meio de congelar
os próprios interesses.
     Dificuldades caem no caminho de todos;
a maneira de usá-las é que faz a diferença.
     Muitas vezes, perder algo de valor,
em mudanças impostas pelo sofrimento,
é o jeito de encontrar algo
de mais precioso no caminho.
     Na contabilidade de vida,
a idade é convenção;
o que existe é o tempo
e todo tempo é importante.

Espírito Emauel.psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro Companheiro,editora IDE.

Postado por Francisca Uchôa Souza.
                                                             

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Renascendo dos escombros.

Continuando meu passeio, passei também pela Sete de Setembro e vi a finalização da obra de reparação das casas que quase foram totalmente demolidas. Falta de sensatez. Mas graças a Deus temos uma boa Secretária de Cultura e um grande Secretário que mesmo às vezes se descuidando (ninguém é perfeito), faz o que tem de ser feito. Parabéns!
A obra está no fim e acredito que mais uma vez será Dez!

Escrito e fotos por Francisca Uchôa Souza.


                                                                  

Caramachões e sacada.

Olha que coisa mais linda! Amei essa sacada, e esse caramachão dá uma sensação de paisagem europeia ( nunca estive na Europa), mas é o que sinto.
Seria maravilhoso se pudéssemos ficar mais tempo neste espaço. Passar uma tarde sentada debaixo desses caramachões, lendo um bom livro ou usando quem sabe o computador?
Que bom! Sentir um pouco de sossego do tempo de Eduardo Ribeiro.
Este espaço fica localizado no centro de Manaus, é a Casa Museu Eduardo Ribeiro, um lindo e agradável de se ver.

Escrito e fotos por Francisca Uchôa Souza.

                                                             

Casa Museu Eduardo Ribeiro.

Fui conhecer o mais novo espaço cultural da nossa cidade. Fiquei feliz pois vi que ficou lindo, maravilhoso e prazeroso de se estar lá. Fiquei pensando depois como aquele notável homem (Eduardo Ribeiro) viveu ali. Será que ele foi feliz, além de uma grande figura para o nosso Estado?
A casa é linda, mesmo que seus móveis não sejam os autênticos, nos dá a ideia de como tudo ali funcionava.
Fiquei apaixonada, pela sacada que tem atrás da casa e os caramachões (que são minhas paixões) no quintal, o sossego que se sente lá. A sensação é de volta ao passado. Foi o que eu senti.
Vá lá! Visite, passe uma pequena parte do seu tempo, em meio ao Passado e Presente.

Escrito e fotos por Francisca Uchôa Souza.

Entre cabos e fios.

Passando uma tarde pelo centro de Manaus,observei a restauração da Biblioteca. Fiquei encantada com aquele prédio centenário e maravilhoso.Já o visitei muito em meus tempos de estudantes e até depois.Ultimamente esteve e ainda estar fechado. Mas vai valer apenas toda essa espera. Por enquanto estão nos retoques finais.No momento destas fotos estavam colocando uma grande máquina para dentro do prédio. Foi um grande esforço pois tem bastante fios e cabos na frente do prédio, que por sinal cobre um pouco sua beleza.Penso que algo deveria ser feito para a retirada desses fios e cabos.Tenho certeza que a beleza do prédio seria mais valorizada.
Já vai fazer um ano depois dessas fotos.
Estou com saudades. Logo vai passar.

Escrito e fotos por Francisca Uchôa Souza.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Eu te amo!


Já passaram anos, meses, semanas,
dias, horas, minutos, segundos...
Nada, nada, em momento nenhum,
pude te esquecer.

Todo esse tempo só fez cada vez mais
aumentar o amor que sinto por ti.
Sinto o cheiro da tua pele,
Escuto o som da tua voz,
Sinto até o sabor da tua boca,
O bater acelerado do meu coração
avisa que isso tudo não passa de
uma grande e dolorosa ilusão.

Tu não estais aqui!
Não vens!
Nem lembras de mim!

Mesmo assim sei que te amo!
Meu coração, aquita-se!
Ele sabe que um dia já nos pertecemos
e por isso valeu a pena.

Eu te amo, amo,amo,...ainda!

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Rua

Eu amo a Rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos iguais nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor, e os desprazeres, a lei e a policia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. E este mesmo sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que como  própria vida, resiste às ideia e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia - o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis.Só persiste e fica, legado das gerações, cada vez maior, o amor da Rua.

### João Paulo Emílio Cristovão dos Santos Coelho Barreto; pseudônimo literário: João do Rio.

Postado por Francisca Uchôa Souza
                                                             
                                                      

Pedras...

...Não as chutarei mais,
   Juntarei a cada uma,
   E as transformarei em
   alicerce da minha vida
   espiritual. 

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza. 


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Amazonas

Eu amo esse rio da selva
Nas suas restringias
Meus olhos passeiam
O meu sangue nasce das suas entranhas
E nos seus mistérios
Meus olhos vagueiam
E de suas águas sai  meu alimento

Vida, fauna, flora, é meu sacramento
Filho desta terra
Da cor morenês
Este sol moreno queimou minha tez.

Cabocla cheirosa,
Caboclo guerreiro,
Cunhatã viçosa,
Curumim sapeca

Eu amo estas coisas tão puras
Tão minhas
Gostosa farinha no caldo do peixe
Do banzeiro a canção
E o mais farto verão
Tudo isso me faz com que eu não te deixe

Amazonas, Amazonas, meu amor!!!

###Chico da Silva###

Postado por Francisca Uchôa Souza.

Navegar é Preciso.

"(...) Viver não é necessário;
o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida;
nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que paraíso tenha que ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo(...)

(Trecho de Navegar é Preciso, de Fernando Pessoa).

Postado por Francisca Uchôa Souza. 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ritual.

...mas, no dia em que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne.

###Do livro O Símbolo Perdido - de Dan Brown.
-pág, 40 /Cap.6


Postado por Francisca Uchôa Souza.

Marapatá

Que doce mistério,
Abriga teu dorso
De ilha afogada
No curso das mágoas?
O Velho Bahira
Se mira nas águas
Espelho da lua
Narciso Nheengara

É Marapatá, porta de Manaus
É Marapatá, patati patatá.

Que mana maninha
Que dança sozinha
savana de seda
Pavana de cio
Capim canarana
Bubuia banzando
Canção enrugada
Banzeiro de rio.

Vai logo deixando
Senhor forasteiro
Sua vergonha
Em Marapatá
Vergonha se verga
Na cuia do ventre
No V de ilhargas
Vincando por lá

Cunhã se arretando
Tesão de mormaço
Abrindo as entranhas
A flor do tajá
E o macho fungando
Flechando, fisgando
Mordendo a leseira
Dizendo: "Ulha já"!

###De Anibal Beça.
###Música de Armando de Paula.


Postado por Francisca Uchôa Souza.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tatuagens da "Mão dos Mistérios".


O Polegar tem uma Coroa.

O Indicador uma Estrela.

Os outros três dedos tem;

um Sol,

uma Lamparina,

uma Chave.

##Do livro O Símbolo Perdido - de Dan Brown.

pág,74/cap.17

Postado por Francisca Uchôa Souza.

Invólucro Carnal.


O espírito humano anseia por dominar seu invólucro carnal.

- Do livro o Símbolo Perdido.
- De Dan Brown.
- pág.19, cap.2.

Postado por Francisca Uchôa Souza.