quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PARADOXO

PARADOXO

Ainda bem que nem tudo na vida é ruim. Nem tudo é caos. Mesmo morando em uma cidade que muitos não cuidam dela como deveriam cuidar e respeitar há algumas pessoas e órgãos públicos que fazem sua parte mesmo que não seja totalmente, mas faz.
Mesmo detestando de ir ao Centro da cidade ainda tem alguns poucos lugares que eu e acredito que outras pessoas também gostam de ver e sentir.
Ao lado da bendita Rua Marcílio Dias existe uma praça que ainda escapa do caos.  Uma praça que algum tempo ainda próximo foi revitalizada e entregue a população para ser apreciada, e todos se sentirem bem naquele espaço com verde, limpeza, luz, música, ornamentação de primeira qualidade. Algumas coisas não tem mais, que é praxe depois de toda inauguração de algum lugar público, mas ainda existem beleza e limpeza. Falo da conhecida PRAÇA DA POLÍCIA. Mesmo Sem música e seus jatos d’água, os patinhos nas lagoas e a bela fonte que não funciona mais. Mesmo assim, ainda tem sua beleza, é um paradoxo. Caos e beleza juntos.

Texto e foto de Francisca Uchôa Souza 


Caos

  Ontem estive mais uma vez no Centro da cidade e mais uma vez fiquei triste, aborrecida, chateada e ainda machuquei seriamente meu pé. Todas às vezes que ali vou volto pra casa me sentindo muito ruim. É uma espécie de energia negativa com desespero mesmo.
Acho o Centro sujo, fedido, nojento um verdadeiro caos. Eu não estou aqui fazendo apologia contra alguém ou a pessoas que ali trabalham, mais sim, a uma situação que poderia ser totalmente diferente. Penso que se todos fizessem sua parte com certeza não seria tão horrível ver, sentir, se inserir naquela que deveria ser cuidada, respeitada, valorizada. O Centro da cidade está cada vez pior, ontem eu andando pela Marcílio Dias, que antes era uma bela rua, tinha bancos para se sentar, calçamento sem buracos, ornamentação com plantas naturais, lixeiras e não tinha lixo no chão.
Fiquei arrasada quando ali entrei procurando uma loja que por sinal é uma loja de serviços telefônicos que nunca o sistema estar funcionando. Depois de passar por cima de lixo, quase cair por causa de buraco, achei a bendita loja que não adiantou de nada. Vi sujeira, buracos, CARROS ESTACIONADOS NAS CALÇADAS, cachorro virando lata e lojas fechadas. Parecia que eu estava em uma cena de um filme de apocalipse no dia seguinte. Fiquei irritada e quis sair logo dali. Voltei pra casa triste, deprimida e com muita dor no pé e perna. Eu não consigo entender por que tanta desordem e falta de interesse e compromisso com a cidade que abraça e guarda todos que aqui vem para trabalhar, viver, e até pessoas aqui nascem não zelam por ela. Os órgãos responsáveis, não sei o que estão fazendo ou esperando para fazer e tomar uma atitude que coloque ordem no lugar. É uma cidade que todos fazem o que querem, quando e como querem.
CHOQUE DE ORDEM é uma frase que funciona em alguns locais só por umas horas, e mesmo assim não vejo funcionar no Centro da cidade.
Até quando será assim? Quantas vezes eu e outras pessoas que sentem a mesma coisa vamos sofrer na alma e no corpo este caos?
Texto e foto de Francisca Uchôa Souza


Amazonças & Derivações


Amazonças e Derivações é um projeto do fotógrafo alemão Otto Weisser. A mulher é o objeto principal, sendo mostrada e inserida na flora e fauna Amazônica. Há uma grande exploração da plástica, cores, brilho, expressões e muito mais.
Um projeto feito também com convidados: ANABELLA ABRAHIM - SARAH MARINHEIRO - ANDERSON MATTOS - CECY PROCÓPIO - NIL LIMA - HELERSON MAIA - THAYARA INOMATA - WASHINGTON RÊGO.



Exposição na GALERIA do LARGO
Texto e fotos de Francisca Uchôa Souza.