terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Eu que pintei VI - Alfândega de Manaus

Alfândega de Manaus
Prédio muito singular da arquitetura amazonense, a Alfândega de Manaus é considerada uma das primeiras construções pré-fabricadas do mundo. Isso porque foi feita com blocos importados da Inglaterra, adequados ao clima do Amazonas. O processo faz com que a cor permaneça inalterada até hoje. São estruturas de tijolos que foram posteriormente encaixadas umas nas outras.
A pedra fundamental do prédio foi lançada pelo presidente Afonso Pena em 1906, na primeira visita de um presidente da República a Manaus.
Foi uma viagem tão sofisticada que no navio havia, inclusive, uma editora onde era feito um jornal em seda, narrando toda a trajetória, todos os eventos que aconteciam, os discursos, as solenidades, os banquetes.
A alfândega, portanto, integra a passagem amazonense desde o início do século 20.
Ao lado do edifício, há ainda a torre da Guardamoria, que possui um farol no topo e, assim como a Alfândega, também foi erguida com material trazido da Europa. Os dois prédios foram tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1987.

Texto de Robério Braga, do livro para Colorir Conhecer para Cuidar, página 08.

Postagem de Francisca Uchôa Souza.




Eu que pintei V - Palácio da Justiça

Palácio da Justiça
Patrimônio histórico do Estado do Amazonas, o Palácio da Justiça foi construído por Eduardo Ribeiro e inaugurado em 21 de abril de 1900, no governo do Coronel José Cardoso Ramalho Júnior.
Um dos principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da borracha e o prédio hoje também um centro cultural.
Nele se promove, gratuitamente, vasta e eclética programação cultural com exposições de arte de artistas locais, nacionais e internacionais, cinema, teatro, música, júri simulado realizado por estudantes dos cursos jurídicos, visitas guiadas às salas tradicionais do Palácio. O mobiliário de época é preservado.
Uma curiosidade interessante do Palácio da Justiça é a estátua símbolo da Justiça que fica no alto do prédio. Isso porque o arquiteto francês responsável fez um modelo exclusivo para o Palácio, com a deusa da Justiça sem venda. A estátua já causou muita polêmica, mas não foi proposital.
A justiça habitualmente representada com os olhos vendados, pois simbolizam a ideia de que diante da lei, todos são iguais.
O Palácio da Justiça foi tombado como patrimônio histórico estadual em 1980.

Texto de Robério Braga, do livro para Colorir - Conhecer para Cuidar, página 06.
Postagem de Francisca Uchôa Souza