segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Paciência e prodígio.


O Homem perguntou ao Trabalho:
- Qual o elemento mais resistente que encontraste, observando a Natureza?
- A pedra, respondeu o Trabalho.
A água que corria brandamente em derredor, escutou o que se dizia e, em silêncio, descobriu um meio de pingar sobre a pedra e, com algum tempo, abriu-lhe grande brecha, através da qual a água passava de um lado para outro.
O Homem anotou o acontecido e indagou da água sobre o instrumento que ela usara para realizar aquele prodígio.
A água humilde respondeu simplesmente:
- Foi a Paciência.
##Emmanuel. Do livro "A Semente de Mostarda".


Postado por Francisca Uchôa Souza.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

AMAR A SI MESMO


Ama-te mais.

Certamente, não nos referimos ao sentimento egoísta, ambicioso, envenenador.

Amar-se é respeitar-se, proporcionando-se as conquistas superiores da vida, os anseios elevados do coração.

Intenta estabelecer um pequeno programa de amor para ti e executa-o.

Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e sabendo-te fadado à Grande Luz, deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.

Escolhe "a melhor parte"em tudo e supera aquelas

nefastas que prejudicam e envelhecem.

###Joanna e Angelis - Livro: Vida Feliz

###Psicografia de: Divaldo Pereira Franco

Postado e foto por Francisca Uchôa Souza.

Oração das mulheres


Deus,

Eu vos peço...

Sabedoria para entender meu homem,

Amor para perdoá-lo

Paciência pelos seus atos;

Porque, Deus, se eu pedir força,

Eu bato nele até matá-lo.

### Do livro - O que uma mulher não deve dizer a um homem nem sob tortura.

Autor - Jânio Queiroz.

Postado por Francisca Uchôa Souza.





sábado, 10 de outubro de 2009

Meu nome é Mulher


No princípio, eu era Eva

nascida para a felicidade de Adão

E meu paraíso tornou-se trevas

porque ousei libertação.

Mais tarde, fui Maria

Meu pecado redimiria

Dando a luz aquele

Que traria a salvação

Mas isso bastaria

Para eu encontrar perdão.

Passei a ser Amélia

A mulher de verdade para a sociedade

Não tinha a menor vaidade

Mas sonhava com a igualdade.

Muito tempo depois, decidi:

Não dá mais!

Quero minha liberdade

Tenho meus ideais!

Hoje, não sou esposa ou filha

Sou pai, mãe, arrimo de família

Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião

Polícia feminina, apresentadora de televisão.

Ao mundo, peço licença

Para atuar onde quiser

Meu sobrenome e competência

Meu nome é MULHER!

(autor desconhecido)

###Do livro - O que uma mulher não deve dizer a um homem nem sob tortura.

Autor - Jânio Queiroz.

Postado por Francisca Uchôa Souza.


sábado, 19 de setembro de 2009

Se ACHAR pra QUÊ?

Às vezes fico pensando nas pessoas que por algum motivo BESTIAL se sente SUPERIOR, MELHOR, MAIS IMPORTANTE, enfim SE ACHA!
Penso que essas pessoas não analisam a posição delas no mundo, mas sim o VALOR MONETÁRIO, de STATUS ou outro valor que com certeza não é HUMANITÁRIO.
Conheço algumas pessoalmente que pelo fato de terem conquistado vitórias pessoais chegam a descartarem outros seres humanos, achando que fizeram tudo sozinhos.
Pelo que sei, o HOMEM É UM SER SOCIAL E POLÍTICO, e por isso deve viver em sociedade, ajudando e sendo ajudado.
Todos nós precisamos UM do OUTRO.
Se não fosse o LIXEIRO, quem iria limpar a SUJEIRA que fazemos.
O MÉDICO, o PROFESSOR, o ADVOGADO, EU, VOCÊ... TODOS estamos envolvidos em um circulo de vida para que haja uma REVOLUÇÃO em prol de uma EVOLUÇÃO HUMANA.
Então, pra quê se ACHAR!

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Parque Senador Jefferson Péres.

Estive visitando o Parque Senador Jefferson Péres e com certeza é mais um ponto turístico na cidade. O ambiente é agradável e de ótimo acesso, grande e confortável. Quem ali chega e não conhece o que ali foi no passado não sentirá o valor da transformação. Só me preocupo em pensar que um dia tudo aquilo poderá ser abandonado e entregue ao tempo para que sofra uma nova degradação, como já aconteceu com outros espaços até mesmo depois de ter sido revitalizado.
Quem sabe com esse não aconteça pelo fato de estar localizado nas mediações do Palácio Rio Negro e segundo ouvi estará sobre os cuidados da SEC. Rogo que seja verdade e que o grande homem que um dia foi o Senador Jefferson Péres esteja onde estiver possa sentir essa bela homenagem.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.
Fotos de Francisca Uchôa Souza.   


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Passeando na Praça.


Estar aqui é passar por momentos agradáveis e poder visualizar um belo trabalho que o Governo fez na Revitalização deste patrimônio que agora devemos nos encubir de cuidar e proteger para que nunca mais caia no abandono e esquecimento.
Passear por entre jatos de águas e ouvir uma boa música enquanto você observa os vultos dos personagens que outrora fizeram e até hoje fazem parte da vida de nossa cidade, é bastante gratificante.
As fotos acima se referem à Praça da Polícia.
Fotos de Francisca Uchôa Souza.
Escrito e Postado por Francisca Uchôa Souza.

domingo, 30 de agosto de 2009

SEM CARIDADE


Sem a caridade do

trabalho para as suas

mãos, o seu descanso pode transformar-se

em preguiça.

Sem a caridade da

tolerância, o seu

trabalho seguirá

repleto de entreves.

Enfim, sem caridade

em nosso caminho,

tudo se converterá

em inquietude,

sombra e sofrimento.

Por isso mesmo,

adverte-nos o

Evangelho - "fora da

caridade ou fora do

amor não existe

realmente salvação".

Chico Xavier.

Caridade. André Luiz.

Postado por Francisca Uchôa Souza.

sábado, 29 de agosto de 2009

Sem Você


No silêncio da manhã
sinto você,
juntamente com a brisa fina
que bate no meu rosto
enquanto olho pro céu.

Os primeiros raios de Sol
despontam no horizonte
anunciando o novo amanhecer
mais uma vez sem Você.

                                                Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Novamente


Modernizar, embelezar e adaptar Manaus às exigências econômicas e sociais da época da borracha, passa a ser o objetivo maior dos administradores locais. Era necessário que a cidade se apresentasse moderna, limpa e atraente, para aqueles que a visitavam a negócios ou pretendessem estabelecer-se definitivamente.

###Do Livro: A Ilusão do Fausto Manaus - 1890-1920/Ednea Mascarenha Dias,pág.30

###Qualquer semelhança com o que está acontecendo agora, por causa do advento da Copa de 2014, é mera coincidência. Ou não?

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

I Festival Amazonas de Dança

Ontem foi aberto o I Festival Amazonas de Dança. A festa começou às 20:00hs no Teatro Amazonas.
Marcelo Mourão Gomes, foi o grande homenageado, pelo o evento e também pelo Corpo de Dança do Amazonas,(CDA).
Marcelo fez uma grande e linda apresentação.
O CDA apresentou o espetáculo "Oré".
A entrada foi franca e a presença do público foi grande.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Faces de Manaus IV

Prédio de Administração do Porto, mais uma vez esse magnifico prédio da antiga Prefeitura de Manaus, Passeio Temático J.Perés, e a Ponte da Sete de Setembro.
São locais maravilhosos que você pode ver e sentir prazer.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

Fotos de Francisca Uchôa Souza.

A Ilusão do Fausto Manaus 1890 - 1920


Quando se conta, aos que não sabem, as belezas de Manaus, todo o seu progresso, todo o seu maravilhoso poder de sedução, parece que o que se diz é uma nova lenda da terra encantada, a maior de todas as lendas, a lenda que faz erguer-se à beira dos grandes rios e por entre as florestas incomparáveis, uma cidade inacreditável de contos de fada... E quando alguém passa da ficção para a realidade, descrevendo a Pérola do Rio Negro, essa Manaus soberba e grandiosa, que é o orgulho dos que vivem nela e a saudade dos que estão longe, parece tudo uma alucinação imensa, um delírio insano, a ânsia de erguer nas selvas, para os gnomos e duendes, uma cidade cheia de avenidas e palácios... Uma cidade incrível, que mais parece um sonho, cidade que é elevo dos que vivem o seu conforto e a imensa saudade dos que já viveram no seu coração fascinado e meigo.

"Manaus: A cidade incrível", Revista Amazônida, n. 44, julho de 1930.



- Do livro - A Ilusão do Fausto Manaus 1890-1920

Postado por Francisca Uchôa Souza

Faces de Manaus III


Um dos chafariz da Praça da Polícia. Antigo Cine Éden sendo restaurado para fazer parte do Parque Temático Jefferson Perés localizado na Sete de Setembro e Manaus Moderna. Este Cine já foi chamado também de Cine Veneza. Uma foto da enchente de Manaus em 1953, vê-se ponte e a Alfândega ao fundo. Parque Dez de Novembro, hoje a Semed. Mais uma do bom e maravilhoso Parque Dez de Novembro que acharam de destruir. Uma cena urbana, com um belo, e com certeza ônibus confortável.
Saudades e saudades.
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.
Fotos atuais de Francisca Uchôa Souza.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Faces de Manaus II


Cine Ypiranga e ao fundo vê-se o antigo Palácio Rodoviário (hoje é O Complexo da Faculdade Medicina). Colégio Estadual localizado no Centro de Manaus em Frente a Praça da Polícia. Um dos Coreto da Praça da Polícia. Palacete Imperial restaurado recentemente, localizado também na Praça da Polícia. Antigo Hotel Cassina, (depois do Fausto da Borracha, tornou-se no Cabaré Chinelo), Hoje está completamente abandonado e esquecido. Foto do Teatro Amazonas com uma charrete que era até pouco tempo usada para passeio no Largo São Sebastião. Foto da inauguração da Revitalização da Ponte Benjamin Constant (conhecida também como; Ponte da Sete e de Ferro). Ponte Romana (uma delas, pois existe duas na Sete de Setembro), no tempo dos bondes.
O ontem e o hoje mostrando como é importante ter história pra contar.
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.
Fotos atuais de Francisca Uchôa Souza.

sábado, 25 de julho de 2009

Faces de Manaus I

Manaus nos anos 50.
Foto de uma das Ponte Romana, (antes de ser construída).
Chefatura de polícia que ficava na Guilherme Moreira. Cemitério São José, ficava onde hoje é a Praça da Saudade. Pavilhão Comercial J.G.Araújo era localizado na rua Marechal Deodoro, (foi destruído por um grande incêndio nos anos 80). Cine Odeon, onde hoje estar o Edifício Shopping Center. Manaus Moderna antes da grande transformação.
Essas são algumas faces de Manaus de ontem, mas que deixou saudades para aqueles que viveram, viram e até para os que não viram.
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

sábado, 18 de julho de 2009

Bernardo Ramos


Nasceu em Manaus-Am em 12 de Novembro de 1858. Bernardo de Azevedo da Silva Ramos. Era filho de Manoel da Silva Ramos e de Jesuines Maria Azevedo da Silva Ramos. Bom lembrar que seu pai deu uma grande contribuição na Imprensa em Manaus, foi fundador.
Bernardo Ramos cedo ficou órfão de pai e como consequência cedo teve que ir trabalhar. Seu primeiro emprego foi no Correios da cidade Manaus.
Exerceu vários cargos públicos. Era visto como uma pessoa honesta e de convicção clara. Foi eleito Intendente Municipal (Vereador).
Destacou-se também na literatura com a obra: Inscrições e Traduções da América Pré-Histórica.
Era amante da Numismática e interessado nas Civilizações.
Era conhecedor das línguas mortas, como; Fenício, Hebraico, Sâmcrito. com esse conhecimento ajudou-o nas leituras das moedas dadas como indecifráveis.
Viajou pela Europa e Oriente Médio.
Foi um comerciante notável, foi presidente e fundador da Associação dos Proprietários de Manaus, organizou e fundou também o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, no ano de 1917. Foi um dos fundador do Clube Republicano do Amazonas.

Morreu no Rio de Janeiro em 05 de Fevereiro de 1931.
A Rua Bernardo Ramos traz seu nome como forma de homenageá-lo.

Fonte: Série Memória - L. Margareth.
Fotos postadas acima refere-se aos imóveis cito na Rua Bernardo Ramos. Com exceção a antiga Prefeitura que fica ao lado.


@@@@@UchôaSouza@@@@@

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Rua Bernardo Ramos


Devo dizer que foi uma das tardes mais feliz que tive juntamente com meu esposo. Decidimos tirar umas fotos da enchente e fomos para o inicio da Av.Sete de Setembro. Fomos lá e realizamos as fotos. Depois quando já estávamos indo embora decidimos conhecer a Rua Bernardo Ramos que fica bem ao lado do inicio da Sete. Assim fizemos, e para nossa surpresa tivemos agradáveis vistas. Eu já tinha ouvido falar da Rua. Foi na última administração da Prefeitura. Sabia que ela tinha passado por uma revitalização e houve até um certo tempo algumas comemorações no local, fazendo com que a Rua voltasse a ser visitada. Eu particularmente não participei. Bom, agora eu estava ali, diante daquela beleza e sossego. O inicio da Rua é magnifico, bem arborizada e ventilada, dá um ar de Rua de cidade pequena e calma.
O que sei dessa Rua é que ela foi a primeira de Manaus, marcando assim a urbanização da cidade. Ainda existem muitas casas antigas e inclusive tem a primeira, preservada. Lá também está situado o Nono Comando Naval do Amazonas.
O piso da Rua é original, todo em Arenito Manaós.
Destaca-se também na Rua, a Loja da Maçonaria, o antigo Hotel Cassina que depois ficou conhecido como Cabaré Chinelo e hoje está abandonado esperando por uma revitalização e outros imóveis, do antigo ao moderno. A Rua Bernardo Ramos já foi chamada de Rua São Vicente.
Como já disse é quieta e fresca, sua localização é bem próximo do rio e ao lado da Antiga Prefeitura.
Texto de Francisca Uchôa Souza.

sábado, 27 de junho de 2009

Feira da Banana na cheia de 2009

Foto de Francisca Uchôa Souza.

Nossa, aqui a coisa está ficando complicada. E provavelmente ficará ainda mais difícil se o Rio continuar  subindo. E com certeza isso vai acontecer.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

Ponta Negra, na Cheia (2009)

Foto de Francisca Uchôa Souza.

Visitei também a Ponta Negra e fiquei maravilhada com aquela exuberância de tanta água e poder de força.
Muitos só se divertem sem a preocupação do que possa acontecer.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

Enchenete continua- 2009


Foto de Francisca Uchôa Souza.

Hoje a marca da régua do Porto já foi ultrapassada da Enchente de 1953 (29,69), está marcando 29,73, segundo escutei no rádio. É preocupante, principalmente para os comerciantes que trabalham próximos do acontecido, as vendas caíram e os prejuízos são muitos.
Algumas ruas do Centro já estão alagadas principalmente as de perto do Mercado Adolfo Lisboa.

Texto de Francisca Uchôa Souza.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Enchentes- 2009


Foto de Francisca Uchôa Souza.

Estive vendo de perto a Enchente, é a primeira que vejo, posso dizer que senti um misto de sentimentos. Fui ver o rio no Porto e fiquei deslumbrada com a imensidão de tanta água, força e poder. Tive medo e ao mesmo tempo fiquei feliz de ver toda aquela natureza explicita, agressiva e bela. Parece que ela queria dizer alguma coisa ou avisar, mas o que se via e ouvia era ela mostrando "estou aqui". Espero que o recado seja recebido e bem interpretado.

Texto de Francisca Uchôa Souza.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Festas Junina.


Ainda lembro como se fosse ontem, das Festas Juninas do meu tempo de criança. Era maravilhoso quando chegava o mês de junho, entravamos geralmente de férias e curtíamos todas as festas do mês; Santo Antônio (12), São João (24), São Pedro (29).
As datas continuam as mesmas, mas as festas mudaram consideravelmente, não se vê mas as fogueiras (só as artificiais, aquelas que colocam uma luz enfeitas com papel selofone), os foguetes continuam, como continua as comidas típicas. Mas a alegria é diferente,não tem mais inocência.
Lembro que quando chegava o mês de maio meu pai começava a guardar as caixas de sabão em pedra e as de óleo, (todas eram naquele tempo, de madeira). Quando chegava as datas ele fazia uma fogueira me dava foguetes (todos sem grande riscos), e eu ia comemorar com meus amigos.
Eram brincadeiras boas e inocentes. Tinha quadrilhas, dança na roda, bois. Às vezes acompanhávamos alguns bois que passavam em nossa rua, e isso era quase sempre, o Boi Corre-Campo, tinha seu curral perto de minha casa. Uma vez meu pai contratou sua apresentação em nossa casa, foi maravilhoso.
Fazíamos adivinhações e comíamos deliciosas comidas. Na casa de minha professora de aulas particulares "Dona Maria Rosa", ela sempre fazia a festa do dia de São João, nossa! Era uma festa de grande alegria. Tinha brincadeiras variadas, mas tinha uma que era mais destacada e esperada, era a de Colocação do Rabo no Burro, o prêmio do Acertador, era o melhor.
Bebíamos refrescos de; groselha, limão, abacaxi, picolé,... Bolo de macaxeira, bolo podre, banana frita, pipoca... Hum, hum!
Que saudades, mas que bom que eu posso lembrar disso tudo. Hoje eu gosto do Festival Folclórico de Parintins, nunca fui lá, mas curto pela TV e torço pelo os dois (apesar de meu coração bater mais rápido pelo Azul), na cidade eu continuo amando o Corre-campo.
E as festas continuam, não importa as mudanças, afinal tudo tem seu tempo e sua evolução.
### A foto acima é do Boi Corre-campo no passado.

Texto de Francisca Uchôa Souza.

Floresta desmatada.


Ao me virar, vi a parede coberta por um painel pintado com araras. Imensas, sobrevoavam um amontoado de torres de vidro e concreto no horizonte desmatado.A visão alucinada e grotesca da floresta, e talvez do futuro, me arrepiou.

###Trecho do livro, CINZAS DO NORTE - pág,264. Milton Hatoum.


Postado por Francisca Uchôa Souza.

domingo, 14 de junho de 2009

Astronauta Negligenciado.


Fomos a lua, estamos nos preparando para ir mais além, Marte.
Descobrimos horizontes, e temos a capacidade de ir bem fundo, lá descobrimos seres que não precisam de oxigênio para viver.
Inventamos máquinas. Máquinas para quase tudo.Fazemos até cirurgia via "on line", que maravilha!
Salvamos vidas!
Evoluímos, evoluímos...
No meio disso tudo existe ainda um perigo -ou vários, invisível, às vezes voando a nossa volta, presente, mostrando o quanto ainda somos vulneráveis com todas as nossas descobertas.
É incrível. E se não fosse um perigo real e imediato, diríamos que é apenas uma dessas histórias de filme classe "Z".
Mas não é. Nesse exato momento que faço essa postagem, alguém deve está contraindo a N1H1 -nome científico, para a gripe suína.
E ela já é considerada como uma Pandemia.
Já falam em cura,uma vacina já está sendo testada na Suíça. O Brasil também está se empenhando na pesquisa e acaba de isolar o vírus e descobrir a capacidade que o mesmo tem de
mutação. Agora basta esperar a resposta da OMS e o Instituto Butantã fabricará vacina. Claro que isso não é do dia para noite. Esperamos resultados.
Enquanto isso, a luta continua e é desigual:
Cientistas X Pragas = Doenças.
Pessoas que são picadas pelo mosquito da Malária só percebe o mal depois de 10 a 15 dias e nisso a doença já se instalou e a"festa começou".
Tuberculose é uma doença que não é testada com novos remédios. Até hoje é tratada da mesma forma. O doente leva 6 meses em um tratamento cansativo, (por isso muitos abandonam o tratamento, fazendo com que a doença se fortaleza mais).
Os laboratórios não se interessam em investir em remédios para tais doenças, pois não dão lucro.
Resta para os governantes inverti em políticas mais eficientes na saúde da população que vive e luta contra; tuberculose, malária, dengue e outras...
A demanda de doentes é maior que os remédios. Ganham as doenças.
Doenças negligenciadas, doentes também. Resta enfermidade global.
Doenças antigas e bem conhecidas do homem. Mas que continuam matando, matando quase sem controle.
Este ano já morreram várias pessoas de dengue e até presente momento já morreram 101 pessoas no mundo da gripe suína (H1N1). Mundo esse que agora é GLOBALIZADO.
O homem que sobe, desce, não consegue por fim em um mosquito que é menor que sua unha do seu dedo indicador que aperta os botões que o leva a Lua, a Marte.
Exterminar o mosquito é o meio que foi encontrado para encobrir a falta de medicamentos eficazes contra esses males.Eles já estavam aqui antes de nós.
Além do governo fazer sua parte, -mesmo que seja pequena. Temos que que cuidar melhor de nossos quintais e jardins, limpeza é a receita preventiva.
O Brasil tem investido em pesquisas, no ano passado foi gasto 18 milhões, mesmo assim ainda sofremos com tais doenças que rodam nossas cabeças.
A luta continua e haverá um dia que esse Astronauta  ganhará não mais só o Universo, mas também da Negligência.

Texto de  Francisca Uchôa Souza.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pesadelos


Mundo contou que no internato tinha pesadelos com a paisagem calcinada: a floresta devastada ao norte de Manaus. Visitara as casinhas inacabadas do Novo Eldorado, andara pelas ruas enlameadas. Casinhas sem fossa, um feder medonho. Os moradores reclamavam: tinham que pagar para morar mal, longe do centro, longe de tudo... Queriam voltar para perto do rio. Alguns haviam trazido canoas, remos, malhadeiras, arpões; a cozinha, um cubículo quente; por isso, levavam o fogareiro para a rua de terra batida e preparavam a comida ali mesmo. Ele dormira na casa da família do Cará. O sol da tarde esquentava as paredes, o quarto era um forno, pior que o dormitório do internato. Os moradores do Novo Eldorado eram prisioneiros em sua própria cidade. Isso não justificava a escolha?

###Trecho do livro CINZAS do NORTE, pág/ 148 de Milton Hatoum.

Postado por Francisca Uchôa Souza.

Saindo da terra - raízes. Raiz.


O bairro da Raiz é pequeno, e estreitado entre os bairros do Japiim, Betânia, Petrópolis. Separado da Cachoeirinha pelo igarapé de mesmo nome e do Crespo pelo igarapé do Quarenta. Nele existe duas avenidas que são as vias mais importantes para o tráfego são elas; Av: Costa e Silva e a Tefé. As duas também servem de ligação ao Centro de Manaus e também ao Pólo Industrial de Manaus (PIM).
Há uma grande variedade de linhas de ônibus que cortam o bairro, assim seus moradores também são beneficiados pelos mesmos. Além do bairro estar próximo ao T2.
Em 1967 co o fim da Cidade Flutuante (casas construidas sobre balsas às margens do Rio Negro). O Governador da época (Artur César Ferreira Reis,1964/1967), ordenou que as famílias desse local fossem retiradas. Assim, muitas delas foram morar em áreas mais próximas. Dentre essas áreas estava o igarapé do Quarenta local onde hoje está o bairro da Raiz.
O Governador viu que teria que ser feito algo mais pelas famílias retiradas da Cidade Flutuante, então mandou construir o Conjunto Costa e Silva (homenagem ao segundo governo do regime militar, Artur da Costa e Silva, 1967/1969).
Era um Conjunto organizado, com ruas e casas numeradas. Houve sorteios e cada família que ganhava, recebia a chave e um carnê para fazer o pagamento em alguns anos.
Tudo bem feito e organizado, mas a grande maioria dos moradores do conjunto eram de pessoas que vieram da Cidade Flutuante e não tinham recursos financeiros para cumprir com essas prestações. Assim muitos venderam as casas ou simplesmente abandonaram.
No presente são poucas as pessoas que ali moram oriundas da Cidade Flutuante.
Os primeiros moradores do bairro, moravam numa baixada próximo a Silves. Nesse área havia muitas árvores; caju, manga, buriti, pupunha, açaí e outras tantas árvores. Assim quando alguém ia ao novo bairro dizia que iria ao bairro da Raiz, por causa das raízes que ali eram mostradas sobre uma elevação.
Mesmo sendo um bairro pequeno há um bom desenvolvimento sociocultural e econômico.
Existem igrejas católica e protestantes, como a igreja de Nossa Senhora do Carmo que fica localizada na Sives, igreja Batista 14 de Novembro na rua Nova e Testemunhas de Jeová.
Também tem escolas particulares e estudais como; Cunha Mello, Nilburger Araújo.
Na cultura existe o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Raiz, que já foi campeão três vezes e é dirigida pelos irmãos Alex Uchôa e Jessil Uchôa, sendo o Diretor Presidente Alex Uchôa, hoje a Escola apresenta-se no grupo de acesso.
Nos festivais Folclóricos tem a Ciranda Sensação que também tem titulo de Campeão
As ruas mais conhecidas são; Av: Presidente Costa e Silva (Silves). A av: Tefé que recebe vários nomes de acordo com o bairro que ela corta, na Raiz é Tefé até a rua General Glicério (que fica na Cachoeirinha), na Praça 14 já recebe o nome de Santa Cruz Machado, no Japiim recebe o nome de Av: Solimões.
A rua Nova é a primeira do bairro (já houve mudança para Tenente Jurandir, mas não colou), outra conhecida é a Natal.
O bairro mesmo sendo pequeno tem um bom comércio local. Alguns pequenos que vão da simples taberna até uma boa lanchonete, como também tem alguns grandes, tais: panificadora Nossa Senhora de Fátima (grande representante do vinho do porto em Manaus e do delicioso bacalhau), Armarinho Raiz, Moto Freze, Eletroluz - Eletrogeradores, Ponce (energia), Marcodiesel, Souza auto peças, Amazonaço, QG escapamentos, Deca Materiais de Construções, Proserve, Clínica de Estética Santa Márcia, Loteria Esportiva Carioca, Drogaria Preço Certo, Megatrol, Locadora de Vídeo Blue Ray, alguns pequenos salões de beleza e lanchonetes de grande valias para seus moradores.
A comunidade é festeira, participa nas grandes festas do bairro sendo no Centro Social da Cohab-AM; quem gosta de dançar e ouvir boa música tem o Terraço Club e mais a quadra Poliesportiva Huascar Angeli
O Aniversário do bairro ocorre no dia 19 de Agosto (em 1968 nessa data a av: Costa e Silva foi inaugurada com asfaltamento).
O bairro da Raiz ainda tem três grandes condomínios; o Conjunto Jardim Brasil, O Conjunto Parque Solimões e o primeiro de todos, o Conjunto Costa e Silva.
O Censo de 2000 acusa, 17.522, e de 2007 mostra 15.724, talvez pela a implantação do projeto Prosamim.
###A foto acima é do Armarinho Raiz, localizado na Av:Silves, entre as ruas Nova e Natal.

Texto de Francisca Uchôa Souza.

domingo, 7 de junho de 2009

Terminou o XIII Festival de Ópera do Amazonas.


No dia 31 de Maio, terminou o XIII Festival de Ópera do Amazonas. Não poderia ter sido melhor a ópera escolhida. Com a ópera A vida Parisiense...Em Manaus, o Festival terminou em estilo europeu encravado nas pedras do templo daquele que um dia serviu de encontro e desencontro de tantas pessoas tanto de dentro como de fora da cidade que um dia foi conhecida como Paris dos Trópicos.

O Largo de São Sebastião estava lotado como sempre nos grandes eventos da SEC.

A vida Parisiense... Em Manaus, de Jacques Offenback com Dramaturgia de Robério Braga é uma história contada em 4 atos com artistas locais e algumas participações de fora do estado.

Uma história simples mais muito criativa que prende desde o começo até o fecho final com grande glamour e uma bela apresentação da famosa Dança do Can Can.
Mais uma vez a SEC superou as expectativas de todos que ali estavam.
BRAVO!     BRAVO!    BRAVO!
A seguir algumas considerações do Secretário de Cultura do Amazonas, criador e organizador desse que é o maravilhoso Festival do Amazonas de Ópera
[...], a reedição do clima de belle époque que anima o imaginário de todos nós amazonenses, é singular.
[...] Olhar ao largo e verificar que tudo tem se desenvolvido conforme concebido originalmente, enriquecido por contribuições de experientes profissionais, é gratificante. Porém, nada é mais gratificante do que comprovar, na prática, que a lógica de associar diversos fatores para a geração de uma política pública de cultura a partir da valorização da memória coletiva de uma cidade que respirou ópera, é mais singular ainda.
E não haveria melhor oportunidade de registrar esta compreensão do que o reacender da belle époque amazonense em pleno século 21 com homenagem à França em nosso Festival.
BRAVO! BRAVO!
Texto de Francisca Uchôa Souza.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fingindo


Podes fingir que não me vês,

podes até fingir que não me conheces.

Isso não importa.

Também finjo que não te vejo,

que não te conheço.

Podemos usar esse jogo,

fingir para todos.

Mas sabemos, que nossos corações,

não conseguem fingir,

que nos amamos.

Podemos fingir,

que amamos um ao outro?

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A glorificação das belas-artes na Amazônia.


A sala do palacete, sóbria, com poucos móveis e objetos. Reparei na cristaleira, com vidro também nas laterais, miniaturas de soldados e de máquinas de guerra: ao lado da vitrola, uma estante com livros e discos. Na parede oposta, a fotografia de um casarão de frente para o rio amazonas. O luxo maior vinha de cima: um estuque antigo com figuras de liras, harpas, cavaletes e pincéis. Fiquei observando o teto até ouvir a voz de Jano: "É uma pintura de Domenico de Angelis: A glorificação das belas-artes na Amazônia. Imitação da que ele fez para o salão nobre do nosso teatro".


###Trecho do livro CINZAS DO NORTE, de Milton Hatoum - pág,31.


A pintura acima, é o teto original do Salão Nobre do Teatro Amazonas.

Postado por Francisca Uchôa Souza.

SER


O ser sempre transcende a aparência. Assim que você começa a descobrir o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com seus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais somem até simplesmente não importarem mais. Por isso Elousia é um nome tão maravilhoso. Deus, que é a base de todo ser, mora dentro, em volta e através de toda as coisas, e emerge em última instância como real. Qualquer aparência que mascare essa verdade está destinada a cair.



### Do livro A Cabana, pág, 102. - William P. Young


Postado por Francisca Uchôa Souza.



domingo, 17 de maio de 2009

Depre X NETOS

A Cabana - é o novo livro que estou lendo,farei algumas Postagens sobre ele, principalmente sobre assuntos que eu achar interessante e mexer comigo. Ontem sai para comprar uns tapetes e acabei comprando também livros (adoro). Estava triste, a depressão estava me rondando desde cedo e eu lutando pra que ela não me derrubasse. É muito ruim. Mas sai assim mesmo. Primeiro fui ao Amazonas Shopping e depois fui ao Manauara foi lá que eu comprei os livros. Não sentia vontade de voltar para casa. Fiquei passeando pelo Shopping e depois decidi sentar na Praça de Alimentação, bebi uma água tônica e comecei a ler o livro A Cabana, não conseguia me concentrar mas de repente a leitura me transportou para o mundo das letras. Mesmo assim sentia o peso da tristeza que a depressão causa.

Parei com a leitura e fiquei reparando nas pessoas que estavam perto de mim. Queria ver se eu conseguia ser como elas. Queria rir, falar, sentir aquelas emoções que elas estavam sentindo. Eu só sentia um vazio.

No meio daquelas pessoas de repente uma me chamou atenção, era um rapaz de 17 ou 18 anos, trajava roupa simples, posso até dizer que era uma roupa poída pelo tempo. Bermuda e camiseta, usava um boné tampando quase os olhos e uma sandália bem gasta. Mas não foi a roupa que me chamou tanto atenção, mas o fato de ele ficar sentando de mesa e mesa e comendo o resto que as pessoas deixavam.

Senti vergonha, vergonha de mim mesma. Eu que sentia vazio na alma, não podia está pior que alguém que sentia vazio na barriga.
Que lição, Deus tinha atendido minhas apelações e mostrou-me a resposta que eu queria.
Levantei e tratei de ir embora. Queria minha casa, minha família, minha vida.
Mas a depressão continuava comigo. Quando cheguei em casa ao entrar na sala encontrei meus netos me esperando, correram ao meu encontro e pularam no meu colo.
Pronto! Adeus depressão. Derrotada por dois seres pequeninos chamados NETOS.

Obrigada PAI! Tu sempre estais presente na minha vida.

Texto de Francisca Uchôa.Souza.

Argamassa.


...Nan é a argamassa que mantém juntos os ladrilhos de sua família. Enquanto Mack lutou num mundo com muitos tons cinza, o dela é principalmente preto e branco. O bom senso é tão natural para Nan que ela nem consegue perceber o dom que isso representa. Ter uma família a impediu de realizar seu sonho de ser médica, mas ela se destacou como enfermeira e obteve um reconhecimento considerável em seu trabalho com pacientes terminais com câncer. Enquanto o relacionamento de Mack com Deus é amplo, o de Nan é profundo.

### Do livro A Cabana de William P. Young, págs; 12 e 13

Postado por Francisca Uchôa Souza.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

HOJE


Hoje senti tua falta,

hoje senti saudades,

hoje meu coração perguntou por ti.

Não soube o quê responder.

Não sabia o quê dizer.

Cadê você? O quê fazes?

Onde estais? Com quem?

Ouvi silêncio, como resposta.

Fiquei quieta.

O silêncio gritava em meus ouvidos,

no meu coração.

Fiquei quieta.

Queria que você ouvisse,

os gritos do meu coração.

Hoje senti tua falta...

Mas do que nunca,

hoje sei que TE AMO.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.




quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amizade


A amizade, é como um presente.

É bom receber.

Mas melhor ainda,

quando é dado com sinceridade.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

Criança Hello Kitty


A criança que existe,
dentro de nós.
Mesmo quando crescemos,
e "ela" continua pequena,
amando Hello Kitty.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.
Foto de Francisca Uchôa Souza.

Hello Kitty - criança


Quando se Ama.


Quando se ama,

sem limites,

sem esperanças,

sem condições.

Mas se ama.

Assim é o amor,

de Pucca,

o seu,

de alguém.
Assim também é o meu.

Escrito e postado por Francisca por Uchôa Souza.


A ÚLTIMA CARTA.


Cara Sra. Hermann,

Como a senhora pode ver, estive novamente em sua biblioteca

e destruí um de seus livros. É que eu estava com tanta raiva

e tanto medo, que quis matar as palavras.

Eu a roubei e agora destruí sua propriedade. Desculpe-me.

Para me castigar, acho que vou parar de vir aqui.

Ou será que isso é mesmo castigo?

Adoro este lugar e o odeio, porque ele é cheio de palavras.

A senhora tem sido minha amiga, embora eu

a tenha magoado, embora eu tenha sido ignominiosa *

(palavra que consultei no seu dicionário),

e acho que agora vou deixá-la em paz.

Sinto muito por tudo. Obrigada, mais uma vez.

Liesel Meminger



### Trecho do livro: a menina que roubava livros. Pág.452 * Ignominiosa - Que traz ou envolve ignomínia; infame.



Ps:. Terminei de ler esse maravilhoso livro. Posso dizer de coração que sentirei saudade de Liesel, a menina que roubava livros.

Quanto a morte, não sentirei saudade pois sei que ela vive todos os dias na minha vida e de tantos outros que um dia vai ter que encará-la de uma forma ou de outra. Quanto a mim, quando esse dia chegar, quero que minha alma possa recebê-la indo ao seu encontro de pé.

Texto de Francisca Uchôa Souza.





CORAÇÃO DE CÍRCULO.


Provavelmente, é lícito dizer que, em todos os anos do império de Hitler, nenhuma pessoa pôde servir ao Führer com tanta lealdade quanto eu. O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A consequência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma coisa pode ser as duas. Mas eles têm uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.

### Trecho do livro: a menina que roubava livros.Pág. 426
Postado por Francisca Uchôa Souza.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Artesanato Indígena.


Ruy Silva é um dos caboclos que se deram bem em Manaus. Cinegrafista, viajava para fazer um curso no "sudeste"(no eixo Rio de Janeiro - São Paulo). No avião, um paulista puxa conversa.
- Então, você é de Manaus?
- Sim, sou.
- E é verdade que lá tem muito índio?
- Sim, tem sim - respondeu Ruy, enfastiado.
- Então, vocês devem ter muito artesanato, também...
- Sim... Lá a gente tem muito artesanato. Inclusive, lá na sua casa deve ter alguma coisa de artesanato indígena que a gente faz em Manaus.
- Sério? Não acredito. Não tem nada de artesanato lá.
- Você não tem TV,DVD,Computador?
- Tenho sim.
- Então...O que vocês chamam de tecnologia, a gente chama de artesanato. Tudo isso aí é feito pelos "índios"de Manaus.

Postado por Francisca Uchôa Souza.

Lembranças da Cachoeirinha.


Nasci e me criei na Cachoeirinha. Falar da Cachoeirinha é um imenso prazer e uma grande alegria poder relembrar várias coisas que ali vivi. Nasci na Rua Manicoré perto da Igreja de Santa Rita de Cássia. Meu registro de nascimento diz que a hora era 12:00hs e segundo minha mãe que já é falecida, o sino da igreja estava tocando no momento.Que bom!
Morei na Manicoré até os meus 6 anos de idade. Dali tenho algumas lembranças:
Lembro que a casa era circundada de uma planta chamada "croto verde", minha mãe criava galinhas, patos, porcos no quintal. Dentro de casa sempre fui envolvida com animais como; cachorros, gatos, papagaios, curicas e periquitos.Todo mundo se entendi, minha mãe usava uma boa política de bem viver, (segredo).
Assim vivi ali, até que nos mudamos para a rua Itacoatiara canto com a Borba, ruas que também fazem parte da Cachoeirinha. Nossa! Ali vivi os melhores anos da minha infância e adolescência e começo da vida adulta.Morar naquele prédio, (era como chamavamos a construção de um terréo e um piso)foi os anos Dourados de toda a minha família.
Amava e amo até hoje aquele lugar (apesar de estar todo transformado).
Lembro do tempo que às máquinas começaram asfaltar as ruas e colocar os tubos de água. A gente fazia a festa, (eu e meus amigos). Entravamos nos tubos à noite escondidos dos pais e imos saindo do outro lado da rua, pura aventura. Sem medo, coisas de crianças.
Estudei todo o meu Primário no Grupo Escolar Carvalho Leal, assim era chamado naquela época. Estudei também Particular na Escola da Dona Maria Rosa, como também no Ruy Araújo. A história dessa professora magnífica (Maria Rosa), tem que ser contada em outra Postagem, o que posso dizer no momento é que ela foi maravilhosa na minha vida de criança e não só me ajudou a Ler e Escrever mais me ensinou a ter imaginação e criar o que eu quisesse com as palavras.
Bom, na casa escola de Dona Maria (hoje estar a Igreja Universal, na rua Itacoatiara) eu estudava e brincava muito, o quintal era imenso (um mundo à parte), tinha muitos pés de frutas.
Ali aprendi a subir em pé de árvore e, não olhar para baixo.Comia as frutas sentada em baixo das árvores ou escolhia um bom galho grosso e lá se deliciava.Saudades! Morando ali, fiz amigo e brinquei com todos eles de: Roda pião, Canga Pé, Futebol de Botão (feito de caroço de tucumã, era cortado e lixado no asfalto), a bola era feita de rolha e os goleiros eram caixas de fósfero prenchida com barro ou chumbo), nem a "Estrela" poderia fazer brinquedo melhor.Brincavamos de Roda, Manja, Caiboy, Cemitério, Macaca, Trenzinho (envolvido com corda feitas de salsa), íamos pegar Piaba na beira dos Igarapés (que as águas eram cristalinas).
Brincávamos de Papagaios (pipas) e Curicas (é feita de folha de papel sem armadura de talha) até futebol joguei, sempre fui a goleira. Bolinha de Gude e também de Pincha (tampinhas de refrigerante a ponteira era cheia de barro). Quando não podia sair ou porque estava de castigo gostava de ficar ditada na sacada do quarto e ficava formando imagens nas nuvens que passavam no céu. Outras vezes quando chovia eu sentava em uma mesa grande que minha mãe tinha na sala de jantar junto à janela e de lá ficava vendo a chuva cair numa grande massa verde que apontava no horizonte em direção ao bairro próximo (o bairro seria a Raiz). Ali eu imaginava que fosse outro mundo outra cidade. Gostava também de ver as gotas de águas que caiam dos fios de eletricidade que passavam bem próximo ao grande janelão no qual eu estava a viajar.
Passeei muito de Velocípede naquelas calçadas do Prédio, meu Velocípede era verde e todo enfeitado nas rodas e volante. Cai muito quando fui brincar de carrinho de rolimã e de bicicleta.
Meu pai tinha um grande comércio no térreo e era sortido de tudo. Adorava ajudá-lo arrumar as prateleiras do comércio, eram latas e latas.
Dia de Domingo quando não ia para os Banhos ia para o Cinema sessão 12:45 do Cine Ipyranga, eram duas sessões. Muitos já mocinhos iam para ficar passeando dentro do Cine e assim "paquerar", fiz isso também, mas eu gostava mesmo era de ver os belos filmes que passavam, filmes como os de: Tarzan, Hércules Sansão e Dalila, Ulisses, Maciste, Um dólar furado, Pinóquio, Branca de Neve e os 7 Anões, Pedro e o Lobo e tantos outros.
No Cine Ipyranga assisti vários shows e alguns programas de auditório.
Tudo isso na Cachoeirinha!
Morando ali aos 16 anos conheci meu primeiro namorado (Geraldo), nossa que lembranças boas.
No tempo das "brincadeiras" foi tudo de bom, a gente passava a semana toda esperando chegar sábado para fazer alguma "brincadeira"na casa de alguém. Dancei muito e muito me diverti com os amigos nas brincadeiras. Numa delas no fim do ano de 73 perdi o namorado, (ciúme bobo dele), mas até hoje lembro de todos com ternura e saudade.
Quando fomos nos mudar da Cachoeirinha fizemos uma bonita e grande festa no Salão do Prédio em que morávamos, convidamos todos os amigos, e foi uma noite inesquecível. Abril de 1974.
Essas são algumas de muitas e muitas lembranças que eu tenho da CACHOEIRINHA.
Ps:. Sempre passo perto do "Prédio que hoje virou loja, mas os "fios" dos quais citei ainda estão lá, pena que o janelão esteja coberto por uma nova construção que fizeram, e aquela menina que lá ficava debruçada, agora vive na "cidade que ela imaginava". Mas essa é outra história que um dia vou contar.
### A foto acima é do Prédio onde eu e minha família morava (hoje é a loja da TV Lar Motos)

Texto de Francisca Uchôa Souza.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Bairro: CACHOEIRINHA.


Eduardo Gonçalves Ribeiro (1892/1896), constatou que seria necessário aumentar a frota de bondes e reestruturar os serviços de saneamento, para que isso acontecesse seria aberta novas áreas para expandir o perímetro urbano de uma nova cidade que estava surgindo.
O novo bairro seria chamado de "Cachoeirinha".
**O nome CACHOEIRINHA, foi pelo fato da existência de uma pequena cachoeira localizada perto do prédio da Manaus Energia (hoje, Amazonas Energia). Essa cachoeira chamava-se de cachoeira da Pancada, depois ela foi dinamitada e sumiu na administração de José Francisco de Araújo (1926/1929)
Quem fez o projeto foi Antônio Joaquim de Oliveira Campos, usou uma medida de 1.574.448, assim "Cachoeirinha" foi o primeiro bairro planejado de Manaus.
Houve a necessidade de fazer uma nova ponte que ligasse ao bairro, pois a existente era de madeira. A nova ponte seria metálica para facilitar a linha de bonde. A ponte ficaria bem na entrada sul do bairro.
Em 1892 começou a construção e terminou em 1895. A ponte foi toda importada da Inglaterra. O engenheiro responsável foi Frank Hirst Hebblethwait.
A ponte hoje conhecida como Benjamin Constante, já foi chamada de: Terceira Ponte,Ponte de Ferro, Ponte da Sete.
O bairro da Cachoeirinha é conhecido por suas ruas largas,as mais conhecidas são: Carvalho Leal,Borba,Tefé,Av.Castelo Branco, Parintins, Itacoatiara, Manicoré (onde fica o T2). A av.mais movimentada e de maior fluxo de comércio é Carvalho Leal. O bairro ainda é constituído de escolas estudais dentre elas estão: Ruy Araújo,Balbina Mestrinho,Carvalho Leal,Euclides da Cunha outras particulares: Silvia Guerra, Dessana, Anchieta. Ainda existe a Faculdade de Medicina, Enfermagem e Odontologia, (UEA).
Há na Cachoeirinha um fluxo muito grande do comércio trazendo desenvolvimento para o local.
No bairro existe também igrejas e templos religiosos: Igreja Santa Rita, Santa Cecília, Pobre Diabo, Igreja Universal, Igreja Batista da Cachoeirinha e os Centros espirítas: O Bom Samaritano,Rebanho e Os mensageiros.
Os Bancos: Bradesco e Itaú. Maternidade Ana Nery, (hoje conhecida como Balbina Mestrinho). Existe também a Fundação Alfredo da Mata, Pam da Cachoeirinha, P.S.A, P.S da Criança, Hospital Adriano Jorge, H.G.M (Hospital Militar), Policlínica Odontológica ligada a U.E.A.Mais o Hospital Santo Alberto. Supermercado D.B e o Mercadinho da Cachoeirinha (Walter Rayol). Uma feira que é montada todas às sexta-feira para funcionar no Sábado,na J.Carlos Antony. Isso tudo, mais lojas de electro domésticos, motos e muito mais. Foi na Cachoeirinha que surgiu o Boi Corre-Campo, a Ciranda do Binha, a Escola de Samba Andanças de Ciganos, a Ciranda Força Jovem. O Cine Ipyranga que na época de 50, 60, 70 e até meados de 80, fez parte da maioria dos adulto que ali moravam e viveram momentos grandiosos neste Cine que tanto servia passar grandes filmes como também para shows e grandes eventos. Era localizado na antiga praça dos Rodoviários ao lado do Prédio que hoje é parte da U.E.A. Hoje a Cachoeirinha é um grande bairro da Zona Sul, tornou-se um bairro de comercial em plena pujança e sua população é de 18.706 (Censo de 2007).
Texto de Francisca Uchôa Souza.

Amor de roupa nova.

Quando passo perto de ti,
sinto meu coração balançar.
Olho e não consigo te ver como estais.

Vestes roupa nova,
mas sei que não estais feliz.
Quem fez isso contigo?
Não sei?!Respondes calada.

Eu bem sei,quem isso fez,
nada no entanto posso fazer.

Às vezes te olho e sorrio,
pois sei que de uma forma ou de outra,
tu ainda estais aqui,
pra lembrar o quanto um dia fomos feliz.





Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Uma breve lembrança de......



...Um homem de CORAÇÃO E RAZÃO.

Já se passaram vários anos,até já estamos em um novo milênio. Mas todas às vezes que sua vida é pesquisada ou simplesmente lida,quem o faz fica encantado com tanta coragem e audácia. Pois assim era Joaquim Gonçalves de Araújo ou J.G. Araújo como ficou conhecido e na história.
J.G. Araújo, pelo que sei foi um homem extraordinário, visionário, à frente do seu tempo. Era daquelas pessoas que a gente sente orgulho, vontade de ter conhecido pessoalmente, ter participado de sua vida de sua história.
Não era amazonense, nem brasileiro (era português), mas creio que se sentia da "terra". Chegou aqui ainda criança, aos 11 anos de idade e com uma enorme vontade de lutar e vencer.
Além de ter sido um homem de negócios,um grande empresário que construiu 2 milhões de dólares em duas décadas difíceis no começo do século passado, foi também uma pessoa de grande coração. Via seus auxiliares não só como funcionários, mais também como pessoas que necessitavam de proteção e por isso sempre os agraciava com casa própria.
Não ficou parado no tempo esperando que os fatos acontecessem, fez os fatos acontecerem. Era diversificador, até em situações impossíveis.
Quando em Manaus, morava na Praça São Sebastião (hoje Largo), sua casa (que por sinal era alugada, pois assim ele não deixaria de ajudar a proprietária que era viúva), hoje essa casa é Liceu de Ofícios. Vivia com simplicidade e gostava muito de ir a pé até seu escritório que ficava na rua Marechal Deodoro.
Trabalhou muito e muito contribuiu para o Amazonas. Era sonhador, mas tudo que fazia tinha os pés no chão. Vivia intensamente o presente, acreditando sempre que o amanhã seria melhor.
Dentro de seus atributos tinha espaço, (e era necessário), afinal sua responsabilidade era grande. Não se sabe se foi persistência, a audácia, o talento, a teimosia, a predestinação ou simplesmente a coragem de que alguém teria que fazer.
A certeza que se tem é que ele foi e sempre será lembrado como o maior empresário do Amazonas, até hoje.
Às vezes penso se um dia surgirá um outro J.G. Araújo, se essa pessoa teria as mesmas condições de escrever uma história contando novos fatos para uma nova cidade, uma nova época.
Aquele homem magnífico, genial, construtor de um império e que a vida e o mundo moderno não permitiram que outras gerações participassem de suas glórias, estar lá, no passado.
Manaus hoje segue em frente com sua economia em plena fase de expansão, suas lutas, seus sonhos e suas vitórias.Mas sem a grandiosidade de um homem que um dia sonhou, lutou, realizou e fez HISTÓRIA.

Texto de Francisca Uchôa Souza.

sábado, 2 de maio de 2009

Frase - Dalai Lama.


Mantenham a mente aberta,assim como a capacidade de se preocupar com a humanidade e a consciência de fazer parte dela.
( Dalai Lama )


Postado por Francisca Uchôa Souza.





sexta-feira, 1 de maio de 2009

UM RELATO DA MORTE.

...Por favor,acredite quando lhe digo que,naquele dia,peguei cada alma como se fosse um recém-nascido. Cheguei até beijar alguns rostos exaustos,envenenados.
Ouvi seus últimos gritos entrecortados. Suas palavras evanescentes. Observei suas visões de amor e os libertei de seu medo.
A todos levei embora e,se houve um momento em que precisei de distração, foi esse. Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir.
Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens,sabendo,sem sombra de dúvida,que o Sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul.

Eles eram franceses, eram judeus, e eram você.

###Trecho tirado do Livro "a menina que roubava livros".- Markus Zusak _ Pág.306

Postado por Francisca Uchôa Souza.


terça-feira, 28 de abril de 2009

Manaus respira um certo ar Parisiense.



Com o evento do XIII Festival de Ópera, Manaus tem vivido dias de "Belle Époque".
Pena que seja só na Arte, no caso, na Ópera.
Essa foi uma época maravilhosa, respirava-se Paris, nos cantos das cidade que no momento vivia o grande impulso comercial que a borracha proporcionou.
Manaus não poderia ter ficado de fora, foi uma das primeiras cidades brasileira a viver A Belle Époque como outras cidades do mundo que eram amigas de Paris.
Cinemas, Teatros, roupas, perfumes, comidas, costumes, palavras e até prostituição e tantas e tantas outras novidades que aquela época vivia com o advento da Bella Époque.
Bela época - realmente deve ter sido lindo, agora é uma lastima. O que restou daquela época pouco tem sido preservado e o que resta hora está sendo restaurado, hora está sendo cada vez mais destruído por ação do tempo, falta de cuidados dos governantes ou vandalismo. Mesmo assim, no meio disso tudo, acontece um grande evento que faz relembrar aquela época que ficou marcado nos livros, na cidade.
O XIII Festival de Óperas do Amazonas trás lembranças magníficas através do canto e dramatização. O evento é todo focado em obras e compositores francês.
A abertura já foi um esplendor com a apresentação de Sansão e Dalila, uma obra maravilhosa, uma das mais belas da França.
O enceramento que será no dia 31 de maio no Largo Cultural de São Sebastião terá como apresentação "A Vida Parisiense...Em Manaus (La Vie Parisienne) adaptação regionalizada de Robério Braga (Secretário de Cultura do Amazonas) a obra é de Jacques Affenbach (1819-1880). Assim terminará o Festival que faz o Amazonas (principalmente a capital, Manaus), respirar um pouco novamente da "Bella Époque",(ulá lá...).


Texto de Francisca Uchôa Souza.

Sansão e Dalila.


O XIII Festival de Óperas do Amazonas, teve como abertura uma das belas e mais importante Ópera da França (país que está sendo homenageado este ano). A Ópera citada é Sansão e Dalila.
A noite estava linda e no Teatro Amazonas o ar era Parisiense.
Todos estavam ansiosos e quando o palco foi iluminado aos poucos e foi criando vida tudo ficou bem claro. "Aquela seria uma noite para não ser esquecida". E não será!
A história de Sansão e Dalila é uma história bíblica. Baseado no livro dos Juízes cap.16 do Velho Testamento. É uma história que narra violência,amor,paixão,traição e uma luta pela liberdade.
Tudo isso passado na Palestina em 1150 a.C.
Sansão que era hebreu, luta pela liberdade de seu povo, que vivia sendo oprimido pelos filisteus.
O Sacerdote Dagon arma junto com Dalila (sacerdotisa dos hebreus), uma forma de derrotar Sansão. Dalila então seduz e conquista Sansão, este já estando apaixonado confidencia a ela o segredo de sua Força. Dalila corta os cabelos de Sansão (onde residia sua força) e assim este é preso e mutilado na visão, fica cego. Sansão sofre, mas no seu clamor a Deus pede que suas forças volte novamente em breve momento, assim Sansão consegue derrubar as colunas do Templo onde estava e mata os filisteus.
BRAVO!!! BRAVO!!!

O público foi ao delírio no final, a Orquestra Filarmônica deu um show à parte, tendo à frente o maravilhoso Maestro Malheiro. Foi Lindo! BRAVO!!!

O palco estava todo espelhado e dava uma visão de um grande cubo brilhante, os atores movimentavam-se e equilibravam-se em um palco único, singular!

Méritos para todos que ali trabalharam.


A mezzo-soprano espanhola Nancy Fabíola Herrea, foi divina, ( Dalila ).
O tenor americano Michael Hendrick,maravilhoso, ( Sansão ).
Jean Phillipe Lafont, ( Dagon).



Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.