domingo, 8 de dezembro de 2013

Nossa Senhora Imaculada da Conceição


Nossa Senhora Imaculada da Conceição.
Hoje é o Teu dia. Tu és uma só, mas Teu poder de interceder e o Teu Divino Amor a transformamos em várias, pois na realidade Mãe está presente em todos os cantos da vida dos filhos.
E hoje Tu és homenageada como Nossa Senhora Imaculada Conceição, a Mãe do Senhor Jesus que o gerou em seu ventre para depois presentear o mundo como o Divino Verbo.
Tu que um dia carregou em Teu ventre o Filho Querido e Amado sabes o quanto é valoroso o ato ser Mãe. Hoje Tu és não só a Mãe do Senhor Jesus, mais também de todos aqueles que em Te deposita fé, confiança e esperanças. Sabemos que em Te podemos depositar confiança porque jamais o Teu Filho Querido vai deixar de atender um pedido Teu em favor de outros filhos que por misericórdia adotastes em Teu peito e coração de Divina Mãe.
Tu que um dia viste Teu Filho amado ser perseguido, espancado, violentado e ser morto na cruz sabes o quanto é doloroso e nós que também somos mãe tememos pelos nossos e por isso sempre pediremos que os guarde sobre Tua proteção e os proteja de todos os males. Não permita Senhora Mãe de Jesus que: “o mal os veja, os escute, lhe dirija a palavra, os sinta e lhes toques. Amém!”.
Nossa Senhora Imaculada da Conceição que Teu nome seja sempre abençoado, amado, respeitado e adotado por aqueles que sentem a necessidade de sentir o maior de todos os sentimentos que é o amor de mãe. Que homenageamos com honras e fervor em nossos corações tanto de mães como tantos outros que em Te deposita fé, hoje festejamos e agradecemos todas as graças alçadas e até mesmo Senhora aquelas que não foram atendidas, pois sabemos que devemos acatar os designíos do Teu Filho Amado.
Senhora amabilíssima Te amamos hoje e sempre. Amém!
Abençoa meus filhos, netos, noras, genros, irmãs, sobrinhos, amigos e tantos outros queridos que guardo em meu coração.
Abençoa a mim e ao meu esposo que construímos uma família acreditando sempre no bem comum e procurando sempre por em pratica o respeito ao próximo.
Abençoa a humanidade que tanto sofre muitas das vezes por ser incompreendida no simples fato de não receber amor e assim poder ser gerados todas as outras atitudes que pode transformar uma dor em um sorriso e alivio para alma sofrida.
Abençoa todos que tem o poder nas mãos e que este poder governamental ou de qualquer espécie possa ser vinculado para transformar vidas em estado de paz, felicidade e harmonia global. AMÉM!
Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza
 
 

 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A República


A República
No Instituto dos Meninos Cegos, foi também lavrado o primeiro decreto do governo republicano. Mais enfático do que o manifesto assinado antes por Deodoro, comunicava em seus artigos iniciais:
Art. 1°. Fica proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da Nação Brasileira a República Federativa.
Art. 2°. As províncias do Brasil, reunidas pelo laço da federação, ficam constituindo os Estados Unidos do Brasil.
O decreto dispunha ainda que, oportunamente, cada Estado faria sua própria Constituição, elegeria seus representantes para uma assembleia constituinte do Brasil e tomaria todas as providências para manter a ordem, a segurança pública, a defesa e a garantia da liberdade e dos direitos dos cidadãos. Anunciava também que nas regiões em que faltasse ao governo local meios para garantir a ordem haveria intervenção federal.
 
Foto tirada do livro.
 
# Do livro 1889 de LAURENTINO GOMES, pág.284



Postado por Francisca Uchôa Souza  

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Portal, igreja e cavalos


Portal, igreja e cavalos.

O portal oficial da cidade pensou ele com ironia, consciente de que o local também havia sido usado para execuções públicas até o século XVIII.
No topo de uma das colunas do portal, viu a bizarra estátua de São Teodoro em uma pose altiva junto ao lendário dragão morto, que Langdon sempre achava muito mais parecido com um crocodilo.
Em cima da segunda coluna fica o onipresente símbolo de Veneza, visível em praticamente todas as esquinas da cidade – um leão alado com sua pata orgulhosamente apoiada sobre um livro aberto, no qual se lê a inscrição em latim Pax tibi Marce, evangelista meus ( Que a paz esteja contigo, Marcos, meu evangelista). Reza a lenda que, quando São Marcos chegou a Veneza, um anjo teria dito essas palavras e previsto que seu corpo um dia repousaria ali. Mais tarde, os venezianos se valeram dessa lenda apócrifa para roubar os ossos de São Marcos de Alexandria e tornar a enterrá-los em sua basílica.
 

A igreja de São Marcos.
Do pico central da igreja, uma esquia estatua de São Marcos observava a praça que levava seu nome. Seus pés repousava m sobre um arco de vértice pontiagudo, pintado de azul-escuro e salpicado de estrelas douradas. Contra esse fundo colorido, desenhava-se o leão alado dourado, mascote da cidade.
Juntamente debaixo desse leão dourado São Marcos exibia um de seus mais famosos tesouros quatro colossais garanhões de cobre, que àquela hora reluziam ao sol da tarde.
 
 

Os cavalos de São Marcos.
Como muitos dos tesouros de Veneza, aqueles quatro garanhões de valor inestimável, que pareciam preste a pular para dentro da praça a qualquer momento, tinham sido roubados de Constantinopla  durante as Cruzadas.
Outra obra de arte saqueada estava exposta abaixo deles, na quina sudoeste da igreja – uma escultura em pórfiro roxo conhecida como Os tetrarcas. A estátua era famosa por ter faltando, quebrado quando fora trazida de Constantinopla no século XIII. Por milagre, o pé tinha sido desencavado em Istambul nos anos de 1960. Veneza chegou a solicitar que o pedaço faltante da estátua lhes fosse enviado, mas a resposta das autoridades turcas foi categórica: Vocês roubaram a estátua – nós vamos ficar com o pé.
 
 
 
# Do livro INFERNO de DAN BROWN - páginas, 301 e 304
 Postado por Francisca Uchôa Souza - imagens da consulta do Google.

 

 

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A paixão segubdo G.H - Clarice Lispector.

Eu lutava porque não queria uma alegria desconhecida. Ela seria tão proibida pela minha futura salvação quanto o bicho proibido que foi chamado de imundo - e eu abria e fechava a boca em tortura para pedir socorro, pois então ainda não me havia ocorrido inventar esta mão que agora invente para segurar a minha. No meu medo de ontem eu estava sozinha, e queria pedir socorro contra a minha primeira desumanização.
A desumanização é tão dolorosa como perder tudo como perder tudo, meu amor. Eu abria e fechava a boca para pedir socorro mas não podia nem sabia articular.
É que eu não tinha mais o que articular. Minha agonia era como a de querer falar antes de morrer. Eu sabia que estava me despedindo para sempre de alguma coisa, alguma coisa ia morrer, e eu queria articular a palavra que pelo menos resumisse aquilo que morria. 
 
# Do livro A PAIXÃO SEGUNDO G.H - CLARICE LISPECTOR, pág. 73
 
# Postado e foto de Francisca Uchôa Souza.
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A imigração na Amazônia - Os Samurais da Selva


A imigração na Amazônia

A presença de japoneses na Amazônia data do final do século 19, ainda no período do “boom” da borracha, quando estes ocupam diversas áreas dos Andes peruanos e territórios livres entre a Bolívia e o atual Estado do Acre, trabalhando na extração do látex.

Historicamente, segundo Yoshio Maruoka, historiador nipo-brasileiro, autor do livro “70 anos da Imigração Japonesa na Amazônia”, obra publicada sobre o patrocínio da Associação Pan-Amazônia, Nipo-brasileira, em 1994, há registros fidedignos da existência de japoneses em territórios de Rondônia desde 1900, quando um grupo de peru kudari (japoneses que viviam no Peru) desceu os Andes, vindo da Bolívia e foi ocupar terras no lado brasileiro daquele Estado de Rondônia) e, a partir dessa localidade, deslocando-se até Manaus em períodos intermitentes.

Ainda, de acordo com os estudos desse escritor, além de dedicarem-se ao comércio e à agricultura, alguns desses japoneses chegaram a trabalhar na construção da estrada Madeira-Mamoré, de 1910 a 1912, quando da sua conclusão, participando assim dessa magnífica epopeia no Norte do Brasil, que ficou registrada nos anais da História Universal como um dos maiores feitos de engenharia do homem moderno.

#Do livro OS SAMURAIS DA SELVA – AGUINALDO NASCIMENTO FIGUEIREDO – pág.37
 Postado e foto de Francisca Uchôa Souza
Os Samurais da Selva
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Hino de Manaus - Parabéns Manaus!


Hino de Manaus – Letra de Thaumaturgo Sotero. Música de Nicolino Milano

Dentre a pompa e real maravilha

 Desses belos e grandes painéis,

 Toda em luz, como um sol surge e brilha.

 A cidade dos nobres Barés

 Grande e livre, radiante e formosa.

 Tem o voo das águias reais

 E eu subir, a subir majestosa.

 Já nem vê suas outras rivais.

 Quem não luta não vence, que a luta.

 Pelo bem é que faz triunfar!

 Reparai: o clarim já se escuta!

 É a fama que vem nos saudar!

 Aos pequenos e aos bons, entre flores,

 Agasalha e se esquece dos maus,

 Ninguém sofre tormentos e dores.

 Nesta terra dos nobres Manaós.

 Todo o povo é feliz, diz a História,

 Quando se vê entre gozos sem fim,

 O progresso passar junto à glória

 Em seu belo e dourado cochim!

# Hoje Manaus faz 344 anos, mesmo com todos os problemas que ela tem desde saúde, planejamento urbano, saneamento básico, educação, água, luz... Neste dia é bom a gente comemorar um pouco pra desafogar um pouco dos problemas. Manaus de ontem, Manaus de hoje e Manaus do futuro, todas estão pulsando nos corações daqueles que amam e respeitam esta cidade na forma que ela é. Devemos lutar pra que ela melhore, aqui ela a todos recebe e acolhe sem reclamar.
Parabéns Manaus, menina linda dos olhos negros e tez morena.

Postado e #texto de Francisca Uchôa Souza.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pescador de Ilusão - Por Klyssiane Uchôa Souza


Sala de Aula | Por Klyssiane Uchôa (Pedagoga Social do Instituto Ler Para Crescer Amazônia)
Projeto: Pescador de ilusões – o conto de um menino sonhador
Introdução:
O projeto cultural da Expedição Barco parte de uma ideia de uma viagem de total sintonia com a natureza, com a proposta do zero lixo e do aproveitamento do material reciclável desde a construção do barco que eles usam, até a realização das atividades com as crianças. Sendo assim percebemos que seria muito importante para nossas crianças a participação nessas atividades.
O Instituto Ler Para Crescer é um instituto que tem como foco a criança e o adolescente, ser em desenvolvimento, e não se conforma com situações de exclusão, abandono e carência. Existimos para incentivar as crianças e os adolescentes a serem protagonistas de sua própria história, por meio de várias formas de ler o mundo: livros, teatro, arte, música.
Já a Expedição Barco Iris é uma espécie de teatro-escola flutuante, itinerante e multicultural a bordo de uma missão motivadora de sonhos sustentáveis que zarpou dos pés das montanhas dos Andes, no Equador, com destino ao Oceano Atlântico. Desde fevereiro de 2012, Barco Iris realiza obras de teatro e projeções de cinemas reflexivos, origina conferencias e oficinas nas áreas da sustentabilidade e reciclagem e difunde o conceito “zero lixo” (do consumo ao descarte), promovendo intercâmbios que integrem o conhecimento ancestral frente à problemática do mau uso dos desperdícios em comunidades da ribeira dos rios por onde navega. A junção desses dois trabalhos só deu coisa boa.
Justificativa:
Ao pensar em Amazônia, caboclo ribeirinho e preservação do meio ambiente, acreditasse que tudo isso está bem casado e que somos completamente engajados nessa ideia de preservar e reciclar para melhorar. Mas não é bem assim. Nas nossas escolas como em qualquer outra do país muito se fala em reciclagem, aproveitamento do lixo e melhores condições de vida para os morados de bairros periféricos, mas falar é uma coisa e ensinar a fazer é outra. Foi pensando nessa possibilidade de aprender a se fazer reciclagem que envolvemos nossas crianças do Ler para Crescer no projeto de ReciclArte do Barco Iris para que elas vissem que é possível de verdade reciclar e viver melhor.
Objetivo geral:
Estimular a utilização de material reciclável em favor do meio ambiente e da comunidade em que a criança esta inserida, proporcionando assim qualidade de vida e renda.
Objetivos específicos:
             Entender a importância da preservação da natureza;
             Sensibilizar as crianças para essa importância para que elas possam ser multiplicadoras dessa ideia;
             Estimular o senso critico das crianças quanto ao que se deve fazer com o lixo que se descarta;
             Ensinar técnicas de reciclagem e aproveitamento de lixo;
             Desenvolver habilidades de leitura do mundo e do seu ambiente de vivencia, através de estímulos visuais, auditivos e sensoriais;
Como surgiu o Projeto?
As crianças que o Instituto atende são crianças de bairros periféricos da cidade de Manaus. Nossa cidade é toda cortada por igarapés e é no entorno desses igarapés que essas crianças vivem. Não há saneamento básico, o lixo que se acumula nos igarapés é jogado pela população que sofre por sua ignorância. Na época das cheias sofrem com as alagações e na época da vazante com as doenças e o mau cheiro.
Sempre fizemos atividades de conscientização para a preservação do meio ambiente com passeatas, distribuição de panfletos informativos nas comunidades, mas uma experiência de como se recicla ainda não havia acontecido. Dessa forma, programamos as atividades para coincidir com a vinda da expedição do Barco Iris que traria todo esse projeto diferenciado e envolvente.
O que aprendemos?
Em todas as atividades propostas para as crianças tentamos sempre sensibiliza-las quanto ao seu papel de cidadão. Cidadão esse que é responsável pela sua cidade, seu bairro, sua comunidade e tudo que está em volta.
Dessa forma, cada um deles ia aos poucos percebendo que mesmo eles sendo criança, poderiam de alguma forma colaborar para transformar o lugar onde moram em um lugar saudável de se viver, que para isso bastavam espalhar essa ideia para as outras pessoas mostrando que eles são capazes de mudar sua realidade em conjunto.
Todos aprenderam que é possível e fácil transformar lixo em arte, em vida em sustentabilidade.
Desenvolvimento:
No Instituto atendemos crianças e jovens. Em conjunto com os educadores sociais decidimos que iriamos nessa primeira oportunidade trabalhar somente com as crianças de 06 a 12 anos, assim, dividiram as atividades entre três grupos. Cada grupo faria uma atividade distinta, mas todas tinham o mesmo objetivo central.
As atividades tinham dois ambientes distintos onde iriam ocorrer: uma visita ao barco da Expedição Barco Iris e uma tarde cultural nas escadarias do Teatro Amazonas
O primeiro e o segundo grupo participou da atividade de visita ao barco da Expedição Barco Iris. Foi uma grande surpresa para eles, pois até então não havíamos dito que iriamos fazer essa visita. Já no barco um integrante do grupo da Expedição nos recepcionou e ele deu inicio contando sobre o barco e como ele foi construído e como funcionava. Em seguida os dois grupos foram reunidos para ouvirem a contação de uma história. Essa atividade foi muito interessante, pois a história contada foi criada a partir de relatos das crianças ribeirinhas por onde o Barco Iris já havia passado. A estória "Pescador de Ilusões" fala sobre João Pedro, um menino sonhador que idealiza pescar um castelo encantado para viver no mundo da ilusão. Para que isso aconteça, João Pedro recebe a ajuda de seres fantásticos que vivem na floresta amazônica. Os amigos imaginários de João Pedro ganham vida e despertam a consciência do menino para a preservação da natureza.
Com um toque mágico, o lixo passa a virar material reciclado e, com ele, João Pedro e seus amigos são capazes de construir seu tão sonhado castelo encantado e, ao mesmo tempo, ajudam a limpar as ruas e os rios da cidade de Manaus. E descobrem a verdadeira riqueza que existe na amizade e no cuidado com a Natureza.
O interessante é que todos os personagens que iam aparecendo na estória foram feitos a partir de lixo reciclado que depois da estória foi explicada para as crianças os materiais utilizados e como cada personagem foi feito. Após essa explicação, as crianças foram estimuladas a fazerem relatos orais do que entenderam da estória, se ela tinha relação com sua vida e o que elas poderiam fazer a partir dessa experiência. A como ultima atividade no barco todos fizeram desenhos sobre sua experiência na vista ao Barco Iris. Esses desenhos seriam expostos posteriormente no dia da apresentação da Tarde Cultural.
O Terceiro grupo participou da atividade Tarde Cultural na escadaria do Teatro Amazonas. Essa atividade estava dividida em: apresentação de marionetes e malabares, oficinas e jogos infanto-juvenis feitos com a técnica da reciclARTE; a exibição de desenhos feitos pelas crianças que visitaram o barco, leitura de crônicas, poemas e textos sócio-culturaisambientais, e um open mic (microfone aberto) para debater a sustentabilidade através da arte em Manaus.
Esse dia foi bem agradável, todos estavam bem envolvidos e com muitas ideias para expor e colocar em prática.
Resultados obtidos:
Percebemos que com essa atividade prática fortalecemos o vinculo das crianças com a natureza que o cerca fazendo com que eles se apropriassem dela de forma que eles passassem a ser o guardião dessa natureza compartilhando com todos de sua casa, comunidade e amigos essa ideia de que precisamos preservar o meio ambiente e não só preservar, mas fazer reaproveitamento de tudo para construir algo novo e melhor.
Conclusão:
Esse projeto deu mais forma e forma para tudo que sempre fizemos com as crianças, a conscientização da limpeza urbana e preservação do meio ambiente como pratica de melhoria de vida e bem estar para todos da comunidade. Observamos até hoje que com esse projeto pratico as crianças ficaram marcadas por essa experiência vivida no Barco Iris, por um sonho de mundo melhor. Um tempo depois da atividade um educador social relatou que uma das crianças havia feito o seguinte comentário: “Os adultos não sonham mais e precisam da ajuda das crianças, mas os adultos do Barco Iris vendem sonhos.” Isso nos mostra que estamos no caminho certo do proposito do Instituto e que ainda podemos acreditar que nossas crianças se tornaram adultos melhores e mais conscientes.
#Reportagem tirada da Revista Páginas Abertas - Editora Paulus - Ano 38 . n 56. 2013 . págs.34 e 35
Postado e fotos de Francisca Uchôa Souza


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Amazonas - Um olhar quase cabloco.


 Amazonas - um olhar quase caboclo – Pedro Falabella

Tá sendo realizado no Centro Cultural Palácio da Justiça a Exposição Amazonas - Um olhar quase caboclo do artista Pedro Falabella. Nestas obras o artista que gosta de pintar em suas horas de descanso - o que faz com amor e prazer, retrata a vida cotidiana dos ribeirinhos, o artista aproveita tudo o que pode, usa também de imaginação para criar. Valoriza a natureza e o homem em contato com ela. O artista retrata a própria vivência em meio a natureza para por em seus quadros suas experiências. São rios, lagos, igapós e vilas do Amazonas. Como um conhecedor do meio natural, ele não perde um só detalhe da natureza em si. O caboclo, os rios, seus costumes, as palafitas a beiras dos rios, suas cores são fortes como forte é as passagens retratando um viver natural e sentido.
Pedro Falabella tem um encanto particular ao pintar o Amazonas, além das inspirações ele se identifica bastante. É a representação do homem com meio que vive e viveu.
A exposição é realizada de segunda a sexta das 13h às 17h e no Domingo de 17h às 21h – entrada franca.
Escrito, postado e fotos de Francisca Uchôa Souza.





 

 

 

 

 

Reino dos Personagens - Exposição


Um universo de personagens japoneses
A Exposição “ Reino dos Personagens que fala sobre a cultura japonesa de um mundo de personagens . A Exposição está sendo realizada no Palácio da Justiça situado na Av. Eduardo Ribeiro em frente ao Teatro Amazonas e vai até hoje (22 de outubro). Estive domingo visitando a Exposição e pude constatar o quanto de valor cultural e social-econômico tem este universo tanto no país deles como de vários outros que absorveram seus conceitos na modalidade personagens, sejam eles em forma de desenhos “mangá” ou desenhos animados e toda uma desenvoltura que a partir do desenho mangá surgiram depois, como já foi citado os desenhos animados.
São décadas de 50 a 90 até chegar ao novo milênio. A cultura atravessou o mundo saindo do oriente até ao ocidente. Quem nunca ficou encantado quando menino e teve a oportunidade de ver um episodio do famoso e tão conhecido Astro Boy? Tão famoso que em 2009 chegou às telonas para quem não teve oportunidade de conhecê-lo nos anos 50.
Não se pode negar ou deixar de reparar em tanto sucesso, pois de uma forma ou de outro os personagens invadiram vidas desde crianças, até adultos, mesmo que não fosse à forma consumista pessoal, mas comprando para filhos, netos... Os filmes dos Rangers e seus bonecos nos anos 70 deixaram uma geração apaixonada. A Hello Kitty então foi uma sensação entre as meninas, pois conseguiu tanto sucesso que saiu dos limites do Japão. Era fofa, linda e engraçada e ainda é.
O Japão além de lançar seus personagens ainda desenvolvia uma cultura a caráter de cada um deles. E o país aproveitou, a economia aumentou e alguns incidentes ocorreram, mas sem macular o sucesso dos personagens. Os anos 80 chegaram trazendo uma nova fase, os games invadiram as casas, a Nintendo lançou o Family Computer, Mário Brothers tornou-se o maior amigo das garotadas daquela época.
Já nos anos 90 houve uma reviravolta na economia mundial, alguns países sofreram com a “bolha econômica” e o Japão sentiu de perto a dor e perdas com terremoto e ataque com gás ao metrô de Tóquio. Mudanças ocorreram e comportamentos sócias também e os personagens foram também afetados. O uso do vídeo games aumentou e desta vez a coqueluche do momento era o Super Famicom e Play Station. Tomagotchi da Bandai foi o bichinho de estimação da época, toda criança queria um para cuidar, se não alimentasse o bichinho ele morria. Houve várias mortes e várias novas compras.
O século vinte chegou e com ele veio na cultura japonesa a maior criação, Pokémon. Apesar de ele já ter nascido em 1996, mas só em 2000 foi que se firmou como desenho animado, filme e outras criações. Depois houve um amadurecimento do mercado, mas mesmo assim os aparecimentos de personagens continuaram e o sucesso também.
É de fato e real o valor cultural que esses personagens representam na vida de todo uma sociedade especialmente na dos japoneses. Ela está liga a criança de berço, passando pelos adolescentes, invade até a vida dos adultos e chega às dos idosos. No quarto, nas salas das casas, nos escritórios e nas escolas em forma de bolsas, cadernos...
Os japonese crescem e se familiarizam com os personagens, pois eles influenciam na vida de uma forma geral, aprendem a fazer amizades e desenvolver instintos básicos, como lutar e colecionar. Crianças crescem e com elas crescem também a cultura de personagens.
Atualmente a continuidade de novos personagens é presente, pois há uma necessidade para isso, personagens com novas ideologias e pegam gosto e popularidade. Novos conceitos como; “yawarakasa” (que quer dizer “leveza” ou “flexibilidade”) e “yurusa” (“indulgência” ou “abertura”). O Flash, um software que cria imagens em movimento na internet é o responsável por esta evolução. Destas produções surgiram com sucesso: Destas Yawaraka Tank e Eagle Talon. No campo da CG (computação gráfica) genuíno, The World of Golden Eggs a expressão é “leve” e “relaxado”. Já Hikonyan e Sentokun (conhecidos como “yurukyara”) já tem um público receptivo. Foram criados fora dos padrões comerciais e tradicionais, mas possuem seus poderes e encantos conquistando inúmeros fãs. E assim caminha a cultura japonesa voltada para os personagens que não só povoam os sonhos e desejos deles, mas de todos, pois é universal.
#Texto baseado nos da exposição.
Escrito, postado e fotos de Francisca Uchôa Souza.





 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Mercadão - um presente para todos.


Mercadão – um presente para todos.
No dia 15 passado estive dando uma olhada nos últimos retoques da reforma do Mercado Adolpho Lisboa. Era uma tarde de muito sol, muito quente, mas percebi que havia algumas pessoas que ali estavam como eu, com muita expectativa em relação aquele complexo de construção que conta não só uma história de passado glorioso como também conta um fim de uma história, que durou quase uma década, de lutas, derrotas, choros, alegrias, sonhos, perdas e agora ganhos, desde que o Mercadão (assim ficou conhecido e registrado por seus frequentadores) foi fechado para uma reforma que passou por dois governos municipais os quais não resolveram os problemas que ali apareceram do calçamento ao telhado. Já agora nesta nova gestão com um prefeito que tem outra visão e racionalização o Mercadão saiu dos entulhos e ressurge como uma nova esperança para todos e para a cidade.
Estamos às vésperas do aniversário de Manaus, que completa 344 anos, dos quais mais de um século o Mercado Adolpho Lisboa faz parte. A cidade parece que está mais na expectativa deste evento do que mesmo o aniversário da cidade que sempre é comemorado com muito afinco.
Vi reportagens, li, ouvi, e tive oportunidade de sentir de perto a comoção dos permissionários que ali trabalham, são pessoas com histórias singulares, são gerações e filhos de gerações que agora sentem no corpo e na alma o momento crucial, final, chegando ao seu ápice. Está bonito, maravilhoso, é uma obra impar, seus pavilhões, seus portões, seus vitrais, e até um novo relógio que substitui o antigo que ninguém sabe que fim levou, até um pavilhão histórico será mantido para contar a história do ataque de 1910 - marcas dos tiros foram conservadas. Uma arquitetura do passado marcando um novo tempo.
Segundo a imprensa local anuncia que o mercadão será inaugurado dia 23 de outubro e no dia 24, dia do aniversário da cidade é entregue a cidade. Diga-se de passagem, que é um grande presente para todos que tanto esperam, para ali trabalharem, fazerem compras de produtos regionais até suvenir, consumir iguarias locais e encontrar pessoas queridas para um bom papo perto do nosso grande Rio Negro. Assim será completada uma etapa, uma fase, de uma época que foi finalizada com vitórias.
Escrito, postado e fotos de Francisca Uchôa Souza.



 

 

sábado, 12 de outubro de 2013

O Julgamento

Pairando diretamente acima do altar-mor erguia-se um Jesus Cristo de mais de 8 metros, sentado, julgando os redimidos e os condenados.
À direita de Jesus, os justos recebiam a recompensa da vida eterna.
À esquerda, porém, os pecadores eram apedrejados, assados em espetos e devorados por toda a sorte de criaturas.
Retratado em colossal mosaico na forma de uma criatura infernal e devoradora de homens, Satã supervisionava a tortura. Langdon sempre se encolhia ao ver aquela figura, que, mais de setecentos anos antes, havia pairado acima do jovem Dante Alighieri, aterrorizando-o e, mais tarde, vindo a inspirar seu vívido retrato daquele que habitava o último círculo do Inferno.
O assustador mosaico acima deles retratava um demônio chifrudo em pleno ato de devorar um ser humano pela cabeça. As pernas da vítima pendiam da boca de Satã de um jeito que lembrava os pecadores enterrados até a cintura, com as pernas se debatendo no ar, do Malebolge dantesco. 
Lo ´mperador del doloroso regno, pensou Langdon, relembrando o texto do poeta. O imperador do reino de agonia.
Duas serpentes enormes e rastejantes brotavam de dentro das orelhas de Satã para também devorarem pecadores, o que dava a impressão de que a criatura demoníaca tinha três cabeças, exatamente como Dante descrevia no último canto do seu Inferno.   
 
Do livro INFERNO de DAN BROW - págs. 228 e 229

Postado por Francisca Uchôa Souza.
 Foto- pesquisa do Google.


 
 
 

A Igreja de Dante.


A Igreja de Dante, o santuário da Chiesa di Santa Margherita dei Cerchi é mais uma capela do que uma igreja. O pequeno local de oração de um só aposento é um destino popular entre fãs do poeta, que o veneram como o solo sagrado no qual transcorreram dois momentos cruciais de sua vida.
Reza a lenda que foi naquela igreja, aos 9 anos, que Dante viu pela primeira vez Beatriz Portinari, por quem se apaixonou à primeira vista e por quem sofreu a vida toda. Para grande agonia de Dante, Beatriz se casou com outro homem e depois morreu muito jovem, aos 24 anos.
Foi também naquela igreja, alguns anos depois, que Dante se casou com Gemma Donati, mulher que, segundo o escritor Boccacio, se mostraria uma péssima escolha como esposa. Apesar de ter tido filhos, o casal dava pouca mostras de afeto e, após o exilio de Dante, nenhum dos dois cônjuges demonstrou grande interesse em se reencontrar.
O amor da vida de Dante sempre fora a falecida Beatriz Portinari, moça que o poeta mal conhecera, mas cuja lembrança, de tão avassaladora, fez do seu fantasma a musa inspiradora das maiores obras do florentino.
O célebre livro de poemas de Dante – La Vita Nuova – é repleto de versos lisonjeiros sobre “a abençoada Beatriz”. De forma ainda mais reverente, A Divina Comédia alça sua musa à condição da redentora que o guia pelo Paraíso. Em ambas as obras, o poeta anseia por sua amada inalcançável.
Hoje em dia, a igreja de Dante é o templo para quem sofre com um amor não correspondido. A própria Beatriz está sepultada dentro da igreja e seu modesto túmulo se tornou um local de peregrinação tanto para os fãs do poeta quanto para os que trazem no peito um coração partido.
 Do livro INFERNO - DAN BROW - págs. 213 e 214 - #Fotos tiradas da pesquisa no Google.
Postado por Francisca Uchôa Souza.


Túmulo de Beatriz Portinari.

Encontro de Dante com Beatriz.

Beatriz - pintada por Gabriel Rossetti em 1864

Igreja de Dante
 

 

sábado, 5 de outubro de 2013

"CHAVE DE PINTO" - INFERNO - DAN BROW

Langdon ergueu os olhos devagar até a extremidade oposta do salão, onde seis dinâmicas esculturas - Os Trabalhos de Hércules - margeavam a parede qual uma falange de soldados. Fez questão de ignorar a difamada Hércules e Diomedes, em que os dois corpos nus se engalfinhavam em um constrangedor espetáculo de luta livre que incluía uma criativa "chave de pinto" que sempre fazia Langdon se encolher.

#Do livro INFERNO - DAN BROW pág.146

Postado por Francisca Uchôa Souza.

Lagostas nas cavernas

Foi então que se lembro de um antigo provérbio grego atribuído a alguns dos primeiros mergulhadores a caçarem lagostas nas cavernas de coral das ilhas do Egeu. Quando se está nadando em um túnel escuro, chega um momento em que não se tem mais fôlego para voltar. A única alternativa é seguir nadando rumo ao desconhecido... e rezar por uma saída.
# Do livro INFERNO - DAN BROW - pág. 113   
Postado e foto de Francisca Uchôa Souza.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Oração de São Francisco

Obrigada!
Hoje é comemorado na igreja católica o dia de São Francisco, não importa se é de Assis ou das Chagas, mas o importante é lembrar e festejar este santo que um dia foi homem comum e rico mas que largou tudo para se dedicar a causa dos mais necessitados seguindo a doutrina de Jesus, nas palavras, nas ações e principalmente no coração.
Obrigada meu querido São Francisco por um dia curar uma filha minha e atender sempre que possível minhas necessidades temporais, em nome de Jesus teu mestre e meu também. Obrigada!
Escrito, postado e foto de Francisca Uchôa Souza.

Oração de São Francisco de Assis

Senhor,

Fazei de mim instrumento

de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa,

que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia,

que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero,

que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz!

Ó Mestre,

Fazei que eu procure

Mais consolar, que ser consolado;

compreender que ser compreendido;

amar que ser amado.

Pois é dando que se recebe,

E é perdoando que se é perdoado,

e é morrendo que se vive para a vida eterna.

(São Francisco de Assis)
 
 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Exposição - IUCÃNAS TORIBA


Exposição IUCÃNAS TORIBA – Fotografias

Mais uma exposição fotografada por Chico Batata, desta vez são dezessete casais que participam do Centro Estadual de Convivência do Idoso (CECI) que fica localizado no bairro de Aparecida. O objetivo desta vez é mostrar em fotos a harmonia e convivência afetuosa de casais já idosos que por mais de 10, 20, 30 ou muito mais anos mantêm fortes laços matrimoniais e uma vida sexual em plena ação juntamente com felicidade de uma vida repartida a dois.
O nome da exposição já diz em Tupi Guarani esta situação – IUCÃNAS TORIBA quer dizer LAÇOS DE FELICIDADE.
Com esta exposição é mostrada uma realidade que poucos acreditam existir, que é a ausência de sexo na terceira idade e mostra também as relações amorosas fazendo assim uma aceitação mais do idoso consigo mesmo, no viver com amigos e familiares.
É bonito de se ver, sorrisos, brilhos nos olhos e marcas do tempo pelo corpo, algumas acentuadas outras mais leves, mas a certezas que são marcas vividas por todas as fases de uma, duas vidas. Sem medo de serem mostradas, divididas além deles.
A exposição é composta por fotografias grandes e penduras no salão central do CECI, balançam ao vento, mas nenhuma é derrubada, parece que o tempo fortificou todos aqueles casais dando-lhes mais vidas em cada embalar.
O CECI funciona de segunda-feira das 8:00 às 22:00 até sexta-feira.
Visite e emocione-se com o amor e vidas vividas.
Escrito postado e fotografado por Francisca Uchôa Souza






quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A desordem mental.


A desordem mental.
Sentir o âmago no fundo do estomago, a ânsia desesperadora de vomitar de colocar tudo pra fora em uma volúpia de amor e ódio que torna tudo muito mais perfeito para um passo da loucura e o desejo de ver a morte em ti, desparecido da face da terra dos sonhos que muitas vezes são mais  pesadelos que propriamente sonhos juvenis ou infantis como aqueles que se tinha quando criança acreditando ainda na pureza das pessoas.
E a raiva, o desabono por alguém que um dia foi propriamente dito como a verdade o exemplo de uma vida que só poderia ser vivida em um mundo paralelo ao real, pois um dependia do outro.  A razão era sempre calada, amordaçada e colocada de lado para não ter que se tornar verdadeiro num mundo de fantasias (mentiras), mas que quase sempre superava o real para poder dar vida, vidas àquelas que dela nutria.
O pesar, cogita a vontade de se instalar na alma ou no peito. No peito, ele apertará o coração ao ponto de torná-lo endurecido causando assim uma morte súbita pondo o fim de um ato que poderia ter se tornado mais profundo sensível, marcante, vivo. Na alma, ele sabe que mesmo depois da morte do corpo ele perdura para todo o sempre a fazendo arraste-se em longas caminhadas através dos tempos e o ranger dos dentes, até que um dia, se tornará novamente carne e ele verá uma nova oportunidade de tornar real a possibilidade de viver o amor sofrido, falido, agora vivo e nutrido em uma outra matéria que carrega o estigma de ser escravo vivo.
Fingir que nada de errado está acontecendo é muito mais fácil, mas ir para frente de batalhas e nelas permanecer para cogitar os erros e acertos é uma questão de razão e emoção, muitas vezes sabe-se que vai durar a batalha e a espera é bastante cansativa até mesmo para uma pessoa que está acostumada viver na esperança de que o outro perceba o quanto é importante àquela batalha, aquela luta mesmo que a pessoa não participe diretamente, desta luta que é na realidade é apenas de uma, mas que poderia deixar de existir se juntos unirem os esforços.
Sentir vontade de gritar, esbravejar, afrontar, jogar na cara da mentira a verdade, é uma sanha quase sempre pensada, mas sempre cogitado antes de se tornar real o fato. É necessário que se ache um meio termo para que isso não termine em loucura, muitas vezes é pensada a possibilidade de um acerto pacifico e solidário. Mas o outro não dá possibilidades, seguem-se vidas em rancores e temores. O silêncio não torna vidas em paz. Há um barulho mental.

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.
Desenho gráfico de Francisca Uchôa Souza