Eu amo esse rio da selva
Nas suas restringias
Meus olhos passeiam
O meu sangue nasce das suas entranhas
E nos seus mistérios
Meus olhos vagueiam
E de suas águas sai meu alimento
Vida, fauna, flora, é meu sacramento
Filho desta terra
Da cor morenês
Este sol moreno queimou minha tez.
Cabocla cheirosa,
Caboclo guerreiro,
Cunhatã viçosa,
Curumim sapeca
Eu amo estas coisas tão puras
Tão minhas
Gostosa farinha no caldo do peixe
Do banzeiro a canção
E o mais farto verão
Tudo isso me faz com que eu não te deixe
Amazonas, Amazonas, meu amor!!!
###Chico da Silva###
Postado por Francisca Uchôa Souza.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Navegar é Preciso.
"(...) Viver não é necessário;
o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida;
nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que paraíso tenha que ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo(...)
(Trecho de Navegar é Preciso, de Fernando Pessoa).
Postado por Francisca Uchôa Souza.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Ritual.
...mas, no dia em que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne.
###Do livro O Símbolo Perdido - de Dan Brown.
-pág, 40 /Cap.6
Postado por Francisca Uchôa Souza.
Marapatá
Que doce mistério,
No curso das mágoas?
O Velho Bahira
Se mira nas águas
Espelho da lua
Narciso Nheengara
É Marapatá, porta de Manaus
É Marapatá, patati patatá.
Que mana maninha
Que dança sozinha
savana de seda
Pavana de cio
Capim canarana
Bubuia banzando
Canção enrugada
Banzeiro de rio.
Vai logo deixando
Senhor forasteiro
Sua vergonha
Em Marapatá
Vergonha se verga
Na cuia do ventre
No V de ilhargas
Vincando por lá
Cunhã se arretando
Tesão de mormaço
Abrindo as entranhas
A flor do tajá
E o macho fungando
Flechando, fisgando
Mordendo a leseira
Dizendo: "Ulha já"!
###De Anibal Beça.
###Música de Armando de Paula.
Postado por Francisca Uchôa Souza.
Abriga teu dorso
De ilha afogadaNo curso das mágoas?
O Velho Bahira
Se mira nas águas
Espelho da lua
Narciso Nheengara
É Marapatá, porta de Manaus
É Marapatá, patati patatá.
Que mana maninha
Que dança sozinha
savana de seda
Pavana de cio
Capim canarana
Bubuia banzando
Canção enrugada
Banzeiro de rio.
Vai logo deixando
Senhor forasteiro
Sua vergonha
Em Marapatá
Vergonha se verga
Na cuia do ventre
No V de ilhargas
Vincando por lá
Cunhã se arretando
Tesão de mormaço
Abrindo as entranhas
A flor do tajá
E o macho fungando
Flechando, fisgando
Mordendo a leseira
Dizendo: "Ulha já"!
###De Anibal Beça.
###Música de Armando de Paula.
Postado por Francisca Uchôa Souza.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Tatuagens da "Mão dos Mistérios".
Invólucro Carnal.
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