terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Mar de lágrimas

E minha saudade virou um mar de lágrimas.

Minha alma sem saber nadar, lutou para não se afogar.
Meu coração em desespero ferido de morte nadava contra a correnteza de uma vida de incertezas.

E minha saudade virou um mar de lágrimas.
E mesmo que eu quisesse sobreviver já não mais podia.
Agora era viver, ou melhor, morrer nessa desilusão.
A ti não mais pertencia à vontade de viver junto a mim.

E minha saudade virou um mar de lágrimas.
Agora era partir e seguir sem ter tido a chance de um dia vencido.
Adeus era a melhor coisa acontecer.
Seriamos um dia amigos?
E minha saudade foi engolida pelo mar de lágrimas.

Escrito por Francisca Uchôa Souza