domingo, 17 de maio de 2009

Depre X NETOS

A Cabana - é o novo livro que estou lendo,farei algumas Postagens sobre ele, principalmente sobre assuntos que eu achar interessante e mexer comigo. Ontem sai para comprar uns tapetes e acabei comprando também livros (adoro). Estava triste, a depressão estava me rondando desde cedo e eu lutando pra que ela não me derrubasse. É muito ruim. Mas sai assim mesmo. Primeiro fui ao Amazonas Shopping e depois fui ao Manauara foi lá que eu comprei os livros. Não sentia vontade de voltar para casa. Fiquei passeando pelo Shopping e depois decidi sentar na Praça de Alimentação, bebi uma água tônica e comecei a ler o livro A Cabana, não conseguia me concentrar mas de repente a leitura me transportou para o mundo das letras. Mesmo assim sentia o peso da tristeza que a depressão causa.

Parei com a leitura e fiquei reparando nas pessoas que estavam perto de mim. Queria ver se eu conseguia ser como elas. Queria rir, falar, sentir aquelas emoções que elas estavam sentindo. Eu só sentia um vazio.

No meio daquelas pessoas de repente uma me chamou atenção, era um rapaz de 17 ou 18 anos, trajava roupa simples, posso até dizer que era uma roupa poída pelo tempo. Bermuda e camiseta, usava um boné tampando quase os olhos e uma sandália bem gasta. Mas não foi a roupa que me chamou tanto atenção, mas o fato de ele ficar sentando de mesa e mesa e comendo o resto que as pessoas deixavam.

Senti vergonha, vergonha de mim mesma. Eu que sentia vazio na alma, não podia está pior que alguém que sentia vazio na barriga.
Que lição, Deus tinha atendido minhas apelações e mostrou-me a resposta que eu queria.
Levantei e tratei de ir embora. Queria minha casa, minha família, minha vida.
Mas a depressão continuava comigo. Quando cheguei em casa ao entrar na sala encontrei meus netos me esperando, correram ao meu encontro e pularam no meu colo.
Pronto! Adeus depressão. Derrotada por dois seres pequeninos chamados NETOS.

Obrigada PAI! Tu sempre estais presente na minha vida.

Texto de Francisca Uchôa.Souza.

Argamassa.


...Nan é a argamassa que mantém juntos os ladrilhos de sua família. Enquanto Mack lutou num mundo com muitos tons cinza, o dela é principalmente preto e branco. O bom senso é tão natural para Nan que ela nem consegue perceber o dom que isso representa. Ter uma família a impediu de realizar seu sonho de ser médica, mas ela se destacou como enfermeira e obteve um reconhecimento considerável em seu trabalho com pacientes terminais com câncer. Enquanto o relacionamento de Mack com Deus é amplo, o de Nan é profundo.

### Do livro A Cabana de William P. Young, págs; 12 e 13

Postado por Francisca Uchôa Souza.