quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Filhos brilhantes, alunos fascinantes - Augusto Cury

# Vai vai se surpreender que os filhos brilhantes e os alunos fascinantes não são aquele que são sempre bem- comportados, que não falham, não choram ou não tropeçam. Mas aqueles que aprendem a desenvolver consciência crítica, decidir seus caminhos, trabalhar seus erros, construir tolerância, reconhecer suas dificuldades. São os que choram, sim, quando necessário. E por que não? São os que constroem grandes sonhos e lutam pela concretização desses sonhos. E, acima de tudo, são os que dão uma nova chance para si mesmos e para os outros quando fracassam.
# Antes disso quero dizer que para mim o culto à celebridade é uma imaturidade da inteligência, pois cada ser humano, rico ou pobre, intelectual ou inculto, judeu ou árabe, artista ou espectador, é igualmente importante.
# Devemos sempre criticar as idéias dos outros, mas nunca violá-las, pois não somos proprietários da verdade, não somos deuses. Como freqüentemente digo na teoria da Inteligência Multifocal, do ponto de vista filosófico a verdade é um fim inatingível.
# O conhecimento considerado absurdo hoje poderá ser supervalorizado manhã. Isso sempre ocorreu na história da ciência e da cultura. Por isso, a democracia das ideias é uma necessidade inevitável. Não é possível viver em liberdade sem respeitar os que pensam diferente de nós.
# Não sou sábio, apenas procuro a sabedoria.
# Para mim, a sabedoria está morrendo num mundo lógico, consumida e imediatista. Por isso, as sociedades modernas estão s tornando uma indústria de estresse e doenças psicossomáticas.
  ## Do livro Filhos brilhantes, alunos fascinantes de Augusto Cury
Postado por Francisca Uchôa Souza.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Religião, uma questão de escolha ou... Final


 Ganhei genros, noras, netos, vidas... Hoje me sinto bem, agradeço todos os dias por tudo que a vida me dar, até mesmo os percalços. Fui ultimamente mais uma vez convidada a participar de vidas que eu sabia que estão na minha não por acaso. Fiz o que tinha que ser feito, abri mão novamente de projetos pessoais para realizar projetos e sonhos dos que eu amo e respeito. Acredito que um dia irei ser julgada pelo que fiz e pelo o que não fiz, porque negligenciei. Aprendi que a felicidade e construida dia a dia, todos os dias sempre. 
Em 2010 realizei o batizado do meu filho mais novo, agora eu me sinto bem e com a certeza do dever cumprido em relação à igreja. Não me sinto mais devedora. Coisas minhas!
Meus filhos cresceram cada um sabe o que penso e pratico em se tratando de fé, religião. Todos são batizados na igreja católica, tem até filho que se batizou em outra igreja e depois descobriu que não era o que queria. Respeitei! Tenho um filho que não quis fazer primeira comunhão, respeitei. Todos conheceram a doutrina espirita e lá nos seus íntimos estar plantada a semente, sei que na hora certa ela vai brotar. Todos tem liberdade de credo e eu respeito. Recentemente fui chamada mais uma vez para cumprir uma missão e fiz. Fui até o fim e no final perdi, chorei. Quando tudo acabou eu estava exaurida. Fiquei de luto, em luto, com luto. Mas com a certeza que fiz o que a vida, Deus me enviou.  E a vida seguiu e como sempre fui sendo arrastada, pois ainda me sentia fraca e triste, mas tinha que seguir. A única coisa que me fortalecia e que no final me deu animo para me reerguer, era a confiança em Deus e a fé na vida após a morte, que agora eu tinha e sabia que era verdadeira e real. Eu sempre ouvira falar e até estudei na casa espírita sobre os anjos em especial os anjos da guarda. Os católicos acreditam em anjos da guarda. O espiritismo também fala nos anjos da guarda ou guia espiritual. Eu particularmente nunca dei muita importância para tal fato, mas sempre soube deles. Nunca nem procurei saber o nome de meu anjo ou guia, como queira. Acho que essa experiência foi uma prova, um alerta!
Bom, um dia fui à casa de minha filha que mora em bairro distante do meu. Quando voltava para casa fui atropelada por uma moto eu lembro que quando vi a moto vinda em minha direção pensei, “pronto vou morrer, tudo acabou”. Até hoje me pego pensando naquela cena e sinto medo. Quando vi que ia ser atropelada eu virei de frente e seguindo meu impulso eu ergui meus braços e tentei parar a moto. Nossa! Não é que parei! Lembro que cai e meu corpo foi rodado como um pião e em seguida levantei e num gesto de pavor passei minhas mãos sobre meu tórax e pernas e percebi que não tinha nada quebrado. Olhei em volta vi a moto, o motoqueiro e sua carona jogados no chão. Ninguém, ninguém tinha nada quebrado. O motoqueiro quis brigar comigo, mas eu não tinha culpa ele que não diminui a velocidade e não parou. As pessoas que assistiram o fato ficaram espantadas como aquilo tinha acontecido, pois eu era pra ter sido jogada pelo menos a uns três metros de distância da moto. Não rasgou a roupa, não quebrou nenhum osso, o cordão muito fino que uso com a medalha de Nossa Senhora Aparecida também não quebrou, não quebrou o relógio em fim tudo estava no lugar, apenas algumas escoriações no pé direito e um grande susto. Mesmo assim fui ao Pronto Socorro e tirei vários Raios X, nada constava e o médico ainda disse que eu tinha tido sorte, pois sempre acidente de motos dá algum osso quebrado. Será que foi sorte? Cheguei em casa sentindo apenas dores pelo corpo. Os dias passaram as dores aumentaram, tomei a medicação e fiz o que médico mandara descanso e fisioterapia (coisa que eu detesto). O que mais me incomodava era o susto que eu levara e a vergonha de mim mesma diante da vida, eu tinha levado um sopapo um chaqualhaço como que “acorda” eu estou aqui, vive, segue... Um dia rezei, rezei muito, contei para meu esposo o que estava acontecendo e o que eu sentira de verdade quando aconteceram os fatos. Disse a ele que parecia que eu tinha sido segurada no meio da rua e que quando eu pensei que ia morrer eu ouvi bem alto e em tom bem claro “Nããooo!”. Aquilo tinha me perturbado e eu sofria há dias por que não tinha coragem de dizer a alguém o que tinha acontecido. Tinha medo de ser interpretada mal e o que poderiam pensar de mim. Na noite que contei tudo ao meu esposo e que desabafei chorando muito, depois fiquei calma, rezei e pedi a Deus Pai Todo Poderoso que Ele me mostrasse em sonho ou me desse um sinal de que eu não estava ficando louca é que eu estava tendo a sensação de que “alguém ou algo muito poderoso tinha tocado em mim”. Eu precisava saber se era o meu anjo da guarda, pois nem o seu nome eu sabia. Naquela noite eu dormi bem, depois de tanto tempo quase seis meses eu dormira o “sono dos justos”. Sim, eu pensara nele, no anjo, no meu anjo da guarda.
Quando acordei não lembrei se tinha sonhado, mas a primeira palavra que me veio à cabeça foi Sião. Sim, esse é o nome do meu Anjo da Guarda, foi assim que foi revelado meu anjo e seu nome. Posso dizer que ainda hoje não somos muito íntimos, ainda estou aprendendo a conviver com algo muito lindo, poderoso, que me respeita, pois tenho meu livre arbítrio. Já o pedi perdão por ter sido tão negligente . Sei que ele não se importa com isso, é um espírito de luz, superior a mim, jamais vai se importar com sentimentos menores. Ele se importa sim, comigo e sei que sempre vai estar por perto quando eu o solicitar. Deus na sua misericórdia e sabedoria infinita determinou esses seres de luzes para nos auxiliar nos momentos de necessidades temporárias. É o que acredito. Hoje sigo em paz comigo mesma e com as pessoas que convivem comigo. Acredito que encontrei a paz interior que eu tanto procurava, sinto-me feliz e realizada em relação à fé, religião, força do pensamento, Deus, Jesus e respeito todos que pensam ou praticam alguma religião, doutrina sei mais o quê diferente de mim. Não sou dona da verdade. Aliás, acredito que a verdade não é deste mundo, pois o homem ainda não encontrou a perfeição. Nunca deixei de ser católica, acredito que os problemas não estar nas religiões e sim em nós. Apenas precisamos ter conhecimentos para viver e por em prática esses conhecimentos.
Acredito que viemos ao mundo para sermos felizes e para isso devemos semear bons frutos.
Acredito que colhemos o que plantamos e se usamos boas sementes a colheita será boa.
Acredito na evolução do espírito através da reencarnação.
Acredito que sem caridade não há salvação.
Hoje não questiono mais QUEM EU SOU?  DE ONDE VIM? PARA ONDE VOU?
Minha meta todo dia é “Orai e vigiai”.
Hoje pratico o Catolicismo, acredito em Deus Pai. Mas não naquele Deus vestido de branco sentado em uma nuvem e de lá jogando raios na cabeça de uns e de outros não. Acredito que Deus não castiga e somos nós que nos punimos com nossas escolhas erradas.
Hoje sei que a pergunta deve ser feita sobre Deus é “O que é Deus?” E não, “Quem é Deus?”.
Acredito em Jesus Cristo homem e divino que veio a Terra para cumprir uma missão e que Ele é um espirito de Luz enviado para tomar conta de nosso planeta. Acredito na sua santidade, mas não tenho nenhum problema em saber dos fatos de Jesus histórico. Acredito no espírito de Maria mãe de Jesus, acredito que ela teve sua missão cumprida que foi dar a luz ao filho de Deus, mas não tenho nenhum problema em saber que Maria foi mãe de Jesus aos dezesseis anos e em uma época que a mulher era desprovida de tudo em relação à saúde feminina e direitos. Por isso esse respeito e amor a ela, que vendo seu filho sendo julgado, condenado, massacrado, não pode fazer nada e mesmo de longe o amou até o seu último instante na cruz. Acredito em fatos e fatos que estão escritos no livro sagrado, a Bíblia, acredito que os profetas foram espíritos consagrados por Jesus e enviados por Deus para escrever, relatar fatos sagrados. Mas não tenho nem problema em saber que muitas coisas foram mudadas ao serem traduzidas de uma língua para outra, até chegar aonde chegou.
Acredito e pratico o Espiritismo e que somos espíritos em evolução.
Escolhi o Espiritismo como filosofia de fé e vida, amor, verdade, sabendo que vivemos num mundo de Causas e Efeitos. Gosto do espiritismo por que ele me explicou perguntas que eu questionava e só lá encontrei. O espiritismo é uma religião que é pra todos. Mas nem todos estão preparados para viver o espiritismo. Pois ele diz, que você é o seu maior inimigo. Sei que eu tenho dentro de mim duas forças poderosas, o Bem e o Mal, vai vencer quem eu mais alimentar.
ESPIRITISMO: Ciências, Filosofia, Religião.
Ciência estuda e prova todos os “milagres”. Como também estuda e demonstra e entende a vida como ciências.
Filosofia: é a procura do homem pelo “EU”. Quem eu sou? De onde eu vim? Para onde eu vou?
Religião: As Ciências e a Filosofia leva o homem a creditar que tem uma “inteligência Maior e Superior”, que rege todo o Universo. Um princípio de tudo. “DEUS”.
RELIGIÃO – É o religamento do homem a Deus.
Depois de muito tempo e sofrimentos posso dizer, mais de vinte anos, hoje encontrei a Paz e vivo o Deus que eu acredito amo e coloco em pratica os ensinamentos de Jesus. Acredito que julgar seja lá quem for por sua escolha de religião de fé é uma falta de respeito muito grande. Em pleno século vinte e um ainda se mata e morre por causa de credos. Tudo por intolerância. Acredito que cada um estar onde deveria estar como dizem meus filhos “cada qual no seu quadrado”. Por isso eu não dou mais importância às indiretas ou até diretas direcionadas a minha pessoa, eu escolhi minhas crenças e hoje sem medo eu afirmo: Acredito com a Razão e oro com o Coração. Sempre que possível vou à igreja, gosto de cantar seus hinos, rezar em conjunto, ouvir o Sermão (agora com a mente aberta) quando me ajoelho diante de alguma imagem de santo ou até da cruz em que estar Jesus, não estou adorando uma imagem e sim, fazendo reverência a lembranças daquele ou daquela pessoa que um dia veio e cumpriu sua missão e é perpetuado por nós. Gosto de ir ao Centro Espírita, ouvir músicas calmas, serenas, em volume baixo, de ver amigos e conversar, ouvir as palestras (que quase sempre acho que é direcionada para mim) da filosofia, dos questionamentos, dos porquês das coisas. Todos os dias faço minhas orações e as que mais gosto é a do Pai Nosso e da Serenidade. Sou feliz vivendo assim! E não incomodo ninguém para me seguir ou afirmar que eu estou certa e que minhas religiões vão me salvar, sei que religião não salva e sim minha conduta diante de meu semelhante colocando em pratica o que Jesus ensinou, pois Ele é o modelo. Uma vez li uma frase de Gandhi e nunca mais esqueci e que me ajudou a dizer e não mais esconder o que sou: “Acreditar em algo e não coloca-lo em pratica é covardia”. Sempre digo aos mais próximos e que viram minha busca, minhas escolhas: “Eu não mudei de religião! Ao contrário acrescentei mais uma e fortaleci minha fé”. Eu vivo minha fé! Por isso acredito que Religião, é uma questão de escolha, fé... Você decide!
Texto de Francisca Uchôa Souza.