sábado, 2 de maio de 2009

Frase - Dalai Lama.


Mantenham a mente aberta,assim como a capacidade de se preocupar com a humanidade e a consciência de fazer parte dela.
( Dalai Lama )


Postado por Francisca Uchôa Souza.





sexta-feira, 1 de maio de 2009

UM RELATO DA MORTE.

...Por favor,acredite quando lhe digo que,naquele dia,peguei cada alma como se fosse um recém-nascido. Cheguei até beijar alguns rostos exaustos,envenenados.
Ouvi seus últimos gritos entrecortados. Suas palavras evanescentes. Observei suas visões de amor e os libertei de seu medo.
A todos levei embora e,se houve um momento em que precisei de distração, foi esse. Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir.
Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens,sabendo,sem sombra de dúvida,que o Sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul.

Eles eram franceses, eram judeus, e eram você.

###Trecho tirado do Livro "a menina que roubava livros".- Markus Zusak _ Pág.306

Postado por Francisca Uchôa Souza.


terça-feira, 28 de abril de 2009

Manaus respira um certo ar Parisiense.



Com o evento do XIII Festival de Ópera, Manaus tem vivido dias de "Belle Époque".
Pena que seja só na Arte, no caso, na Ópera.
Essa foi uma época maravilhosa, respirava-se Paris, nos cantos das cidade que no momento vivia o grande impulso comercial que a borracha proporcionou.
Manaus não poderia ter ficado de fora, foi uma das primeiras cidades brasileira a viver A Belle Époque como outras cidades do mundo que eram amigas de Paris.
Cinemas, Teatros, roupas, perfumes, comidas, costumes, palavras e até prostituição e tantas e tantas outras novidades que aquela época vivia com o advento da Bella Époque.
Bela época - realmente deve ter sido lindo, agora é uma lastima. O que restou daquela época pouco tem sido preservado e o que resta hora está sendo restaurado, hora está sendo cada vez mais destruído por ação do tempo, falta de cuidados dos governantes ou vandalismo. Mesmo assim, no meio disso tudo, acontece um grande evento que faz relembrar aquela época que ficou marcado nos livros, na cidade.
O XIII Festival de Óperas do Amazonas trás lembranças magníficas através do canto e dramatização. O evento é todo focado em obras e compositores francês.
A abertura já foi um esplendor com a apresentação de Sansão e Dalila, uma obra maravilhosa, uma das mais belas da França.
O enceramento que será no dia 31 de maio no Largo Cultural de São Sebastião terá como apresentação "A Vida Parisiense...Em Manaus (La Vie Parisienne) adaptação regionalizada de Robério Braga (Secretário de Cultura do Amazonas) a obra é de Jacques Affenbach (1819-1880). Assim terminará o Festival que faz o Amazonas (principalmente a capital, Manaus), respirar um pouco novamente da "Bella Époque",(ulá lá...).


Texto de Francisca Uchôa Souza.

Sansão e Dalila.


O XIII Festival de Óperas do Amazonas, teve como abertura uma das belas e mais importante Ópera da França (país que está sendo homenageado este ano). A Ópera citada é Sansão e Dalila.
A noite estava linda e no Teatro Amazonas o ar era Parisiense.
Todos estavam ansiosos e quando o palco foi iluminado aos poucos e foi criando vida tudo ficou bem claro. "Aquela seria uma noite para não ser esquecida". E não será!
A história de Sansão e Dalila é uma história bíblica. Baseado no livro dos Juízes cap.16 do Velho Testamento. É uma história que narra violência,amor,paixão,traição e uma luta pela liberdade.
Tudo isso passado na Palestina em 1150 a.C.
Sansão que era hebreu, luta pela liberdade de seu povo, que vivia sendo oprimido pelos filisteus.
O Sacerdote Dagon arma junto com Dalila (sacerdotisa dos hebreus), uma forma de derrotar Sansão. Dalila então seduz e conquista Sansão, este já estando apaixonado confidencia a ela o segredo de sua Força. Dalila corta os cabelos de Sansão (onde residia sua força) e assim este é preso e mutilado na visão, fica cego. Sansão sofre, mas no seu clamor a Deus pede que suas forças volte novamente em breve momento, assim Sansão consegue derrubar as colunas do Templo onde estava e mata os filisteus.
BRAVO!!! BRAVO!!!

O público foi ao delírio no final, a Orquestra Filarmônica deu um show à parte, tendo à frente o maravilhoso Maestro Malheiro. Foi Lindo! BRAVO!!!

O palco estava todo espelhado e dava uma visão de um grande cubo brilhante, os atores movimentavam-se e equilibravam-se em um palco único, singular!

Méritos para todos que ali trabalharam.


A mezzo-soprano espanhola Nancy Fabíola Herrea, foi divina, ( Dalila ).
O tenor americano Michael Hendrick,maravilhoso, ( Sansão ).
Jean Phillipe Lafont, ( Dagon).



Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza.