sábado, 18 de junho de 2011

Amor de Helen

Helen tenta esquecer Marcos...
Sabe que é impossível viver como estar vivendo...
Vazio e ao mesmo tempo cheio, assim é sua vida, suas lembranças...
Seu amor por Marcos é fiel, verdadeiro mas Helen sabe que não pode vivê-lo...
São desejos, sonhos, pequenos momentos vividos e sentidos, quase um nada, mas real, puro...
Helen sonha, pensa, respira e ama Marcos, que vive longe dela sem saber do seu querer do...
Marcos vive em mundo diferente, rico, poderoso, audacioso e vazio, sem Helen, sem amor, sem...
Mesmo assim Marcos vive, achando que é feliz, sem saber o verdadeiro sentido do amor e de vivê-lo com...
Às vezes Marcos sente o amor de Helen, mas não sabe bem o que é, porquê, de onde vem, pra onde vai...
Reage de forma estranha diante desse sentimento, por medo, falta de coragem, responsabilidade, razão?
Helen por sua vez, sofre espera, sente, recua, avança, chora, desiste e depois volta, volta pra dor, pra saudade, pra esperança, pro silêncio, pro amor...
Amor de Marcos, amor seu, seu, só seu, mas espera em silêncio ouvindo o coração dizer: - Ele te ama, não desiste, pois um dia ele vem, e em seus braços eu e você seremos felizes.

Texto e foto de Francisca Uchôa Souza

Adoraria...

Adoraria... 
Adoraria beijar tua boca e sentir o gosto da paixão.
Adoraria abraçar teu corpo e sentir o pulsar do teu coração.
Adoraria sentir o cheiro do teu corpo e sentir estar desmaiada em teus braços.
Adoraria sentir o aperto dos teus braços em volta do meu corpo.
Adoraria rodopiar com você e ter a sensação de voar no espaço.
Adoraria olhar bem de pertinho em teus os olhos e ver que neles eu estou.
Adoraria sussurrar baixinho no teu ouvido palavras de amor.
Adoraria gritar para todos ouvirem o quanto te amo!
Adoraria...adoraria...adoraria...

Texto de Francisca Uchôa Souza

Impassível Diante do Dragão - Neimar de Barros

IMPASSÍVEL DIANTE DO DRAGÃO

Neimar de Barros

Há quanto tempo nos conhecemos?
Sei lá.....
Eu vinha, você ia.....foi um encontro comum, casual.
Milhares já se encontraram assim,
Depois eu comecei a sentir algo,
Talvez uma saudade sem razão,
sei lá...
Não era tristeza, não era alegria,
Era uma indecisão de amar você,
E eu passava momentos, olhando para a frente,
Desligado, sem ver nada.
Engraçado!rsrsrs, Olhava e não via!!!!
Estava absorto, parado, consumido por mim:
Uma verdadeira estátua em introspecção!
Estava "Encucado"
"Encucado" com ausência que era presença.
De repente, a interrogação indecisa foi evaporando,
E eu vi dentro de mim que era amor.
Você estava enquadrada no que eu queria,
Desde o sorriso até as lágrimas.
Você era o sim diante do altar,
Você era a mão certa na escada incerta
Você era o horizonte nítido....o agasalho....
Mas eu cometi um erro....(alias Vários);
Não perguntei se eu também era tudo isso para você.
E a verdade é que não era.
Eu não estava enquadrado no que você queria,
Eu era o não
Não era sorriso, não era agasalho, não era nada....
Era um ser andante maravilhosamente invisível para você.
De repente, a exclamação veio em "Closet"
E eu fiquei afirmando seus defeitos,
Fiquei procurando tudo o que você fazia de errado,
E como sempre analisando...você não fazia nada.
Fiquei torcendo para você me decepcionar.
Afundei-me como arqueólogo nas ruínas da sua imagem adorada,
E você permaneceu intacta.
Eu quis desmanchar a ilusão,
Quis vomitar um amor que me assentava bem,
E torci para você me decepcionar.
Eu queria tanto sentir raiva de você,
ódio!
No entanto, você se manteve a mesma,
Impassível diante do dragão em que me transformei.
Então, me decepcionei comigo,
Porque não compensei o que queria
Como o que sentia.
E ontem, numa noite não muito longe,
Resolvi selar a carta da despedida.
Fechei os olhos,
As lágrimas pingaram uma a uma,
E eu adormeci, sonhando o sonho da aceitação!!!!
Postado por Francisca Uchôa Souza