quinta-feira, 6 de junho de 2019

Sião - Uchôa Souza

Sião

Meu Anjo querido
Meu Anjo guardião
Foi em um grande perigo
Que te conheci, em meio à escuridão.

Andavas desde sempre comigo
Nunca lhe dei ouvidos e atenção
Hoje meus pensamentos vivem contigo
Não importa o momento e nem a ocasião

Sei que a mim perdoou
Hoje não tenho mais desatinos
Tua paz e serenidade em mim gravou
E contigo também sempre estou

Meu Anjo querido
Meu Anjo salvador
Sião é teu nome
Sião meu grande amor.

Poema e postagem de Francisca Uchôa Souza, 


segunda-feira, 22 de abril de 2019

Eu que pintei Xl - Praia da Ponta Negra

Praia da Ponta Negra

Praia de rio perene, de água doce e negra, é um importante cartão-postal da cidade e o principal local para contemplação da natureza na área urbana de Manaus.
Em 1992, começou a receber aparelhamento turístico, tornando-se point de grandes eventos, manifestações populares e locais para prática de esportes e lazer.
Possi 2 quilômetros de calçadão, bares, lanchonetes, tacacás e restaurantes. E quadras de vôlei de praia, pista de skate, chafariz e a belíssima vista para o rio, que nesse trecho tem 10 quilômetros de largura.
Em uma cidade que cresceu de costas para o Rio Negro, a Ponta Negra é um dos locais onde é possível admirar a beleza da orla fluvial de Manaus. Do outro lado, margeando o rio, o paredão verde da floresta amazônica se ergue, emoldurando a paisagem.

Texto de Robério Braga, tirado do Livro para colorir Conhecer para Cuidar, pág., 22.
Postagem e pintura de Francisca Uchôa Souza

Foto tirada no Google G1 portal de noticias da Globo




segunda-feira, 25 de março de 2019

Da série eu que pintei X - Ponte Jornalista Phelippe Daou (Rio Negro)

Ponte Jornalista Phelippe Daou (Ponte Rio Negro)

Conhecida primeiramente como Ponte Rio Negro, situada na Rodovia AM-070, s/n. Manaus – AM.
É uma ponte que atravessa o Rio Negro para ligar a capital Manaus ao município de Iranduba. Hoje faz parte também de um dos pontos turísticos da cidade de Manaus juntamente com o Teatro Amazonas e tantas outras atrações.
Sua construção começou em 2007 e enfrentou grandes desafios, como a profundidade do rio Negro como também a grande velocidade de suas águas, tornando assim a construção um grande desafio.
Tem 3.6 quilômetros de comprimento, 20.70 metros de largura no trecho convencional, mais 22.60 metros na parte estaiada, com quatro faixas para tráfego de veículos, duas em cada sentido. Tem também faixa de passeio para pedestres nos dois lados, permitindo assim cruzá-la caminhando.
Com uma bela visão panorâmica do magnifico e impressionante rio Negro, o maior rio de águas negras do mundo, que está em sua plenitude no fim da cheia, por volta do mês de junho.
Em 21 de fevereiro de 2017 a ponte Rio Negro passa a ser chamada Ponte Jornalista Phelippe Daou, mediante ao decreto estadual – 37.646 de 21/02/2017.

Fonte- Wikipédia, Google, livro para colorir Conhecer para Cuidar,

Pág. 20.
Trechos de texto de Robério Braga.

Foto- pesquisa Wikipédia e desenho do livro para colorir Conhecer para Cuidar, pintura de Francisca Uchôa Souza.

Postagem de Francisca Uchôa Souza

sexta-feira, 8 de março de 2019

Razões

Lucy não aguentava mais. Aquela situação estava não aborrecendo só sua paciência, mas também sua vida. Sentia-se encharcada de raiva, e isso ela não gostava de sentir. Queria resolver de uma vez sua vida e não podia mais esperar. Quando Jorge colocou seus pés no quarto ela foi logo gritando:

- Não quero mais viver com você! Saiba que custei muito para tomar essa decisão. E não me diga que não estava preparado para essa discussão.
Jorge não teve tempo de responder, pois Lucy abriu uma barragem de acusações que ela tinha todo direito de questionar:

-Estou cansada, acabou, era isso que você queria? Pois conseguiu.

-Eu quero viver o amor que sempre sonhei e esperei de você, mas não veio.

-Agora ele chegou, e não posso mais negligenciar minha felicidade.

Trecho do livro Razões

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza

Razões

Quando Lucy saiu do prédio deixando Jorge sozinho no apartamento sentia que havia esvaziado sua vida, sentia-se leve o suficiente para não ter consciência pesada.
Foi andando até chegar a uma pracinha, a noite estava fria e silenciosa, ainda não era muito tarde, mas muitos que ali frequentavam já não mais estavam. Sentou-se em um banco já gasto pelo tempo que ficava sob uma árvore que as folhas anunciavam a chegada do outono.
Lucy fechou os olhos e colocou sua cabeça repousada no encosto do banco. Precisava daquele momento, queria muito que as coisas não tivessem chegado aonde chegou, lutou por alguns anos, meses, e por fim viu que não teria mais solução. Achava que nunca teria coragem de deixar Jorge, era o amor de sua vida, era o que queria, eram sonhos, desejos e lutas, só que percebera que não podia mais amar por dois.
Jorge mudara ou será que ele sempre fora assim? Meu Deus! Será?
Lucy não queria pensar agora naquilo, o que ela queria mesmo era ter a certeza que quando voltasse para casa não encontraria mais Jorge e vir nele suas possibilidades de ser feliz com alguém jogada pelo chão.
Lucy precisava de seu apartamento livre do passado e de um amor que acabou e nada agora mais interessava. Por um instante sentiu um frio, mas se agasalhou e pensou em Henrique.
Henrique apesar de ser passado, agora era presente. Presente em seus pensamentos e lembranças restava saber se deveria ser presença novamente em sua vida. Ela já tinha como perdido aquele relacionamento um tanto conturbado e penoso para ela. Por não mais aguentar tanto sofrer recorreu a Deus, sim, Deus. Pedira a Ele e a tudo que fosse divino que tirasse Henrique de sua vida, de seus pensamentos, de seus dias, de seu coração. Acalmou-se, quietou-se e esperou um milagre. Um dia, Lucy acordou e como sempre foi logo ao banheiro e olhou-se no espelho e percebeu que estava só. Sim, sozinha! Não sentiu e nem viu mais a imagem refletida de Henrique por detrás dela. Sentiu algo estranho, um libertar e um vago imenso na alma. Lavou o rosto, enxugou-o com força apertando bem os olhos para que tivesse certeza que estava acordada. Olhou-se novamente e agora bem nitidamente via-se sozinha, mesmo assim limpou o espelho com a manga da blusa para ter a certeza do que via.
E assim, descobriu o milagre realizado. Henrique partira, sumira, fora expulso de sua vida. E por que aquela sensação de vazio? 

Trecho do livro Razões

Escrito e postado por Francisca Uchôa Souza