quarta-feira, 22 de maio de 2013

Tesouro da vida - Celdo Braga

Na paisagem do noscer de um novo dia
há um sonho pra fiar e pra tecer;
há no tear iluminado da alegria,
o desejo renovado de viver.

Cada passo é um desafio ao caminhante
no intricado do que pode acontecer.
A certeza de quem é perseverante
é  direito de plantar e de colher.

Caminheiro, não se aparte do caminho!
Dê à vida o prazer de conquistar
o tesouro da ternura e do carinho,
no jazido especial do verbo amar.

Dê ao sonho o alimento da esperança
e, ao Criador, um momento de oração.
E um presente especial ao ser criança
que ainda brinca no seu jovem coração.

#Celdo Braga é amzonense,poeta e compositor, lider e integrante do Grupo Imbaúba e membro da União Brasileira de Escritores.

Postado por Francisca Uchôa Souza - Foto de Francisca Uchôa Souza

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Parsifal - Divino, Mágico, Encantador - é Richard Wagner


Parsifal - divino, mágico, encantador - é Richard Wagner.
Com uma estreia brilhante no dia 16 de maio, a ópera Parsifal, que faz parte do XVII Festival Amazonas de Ópera (FAO) fez um encantado público se emocionar, vibrar e gritar; Bravo! Bravo! Bravo! Fiquei encantada com a história que se passa no Monte Salvat. A história fala dos cavaleiros do Sant Graal, neste local tem um feiticeiro que constrói um jardim mágico, encantado, com mulheres maravilhosas que dançam, seduzem e podiam enfeitiçar os cavalheiros para que eles perdessem suas castidades. O mesmo feiticeiro (Klingsor) fere o rei Amfortas rei do Graal com a lança que um dia feriu Cristo na cruz. O rei todas às vezes que dirige o olhar para o Graal sente dores terríveis.
Para curar o rei e o encantamento seria necessário um homem “puro, inocente, casto”, é quando aparece Parsifal (que significa inocente, casto) em cena, no entanto o mesmo comete um delito que foi ter ferido de morte um dos cisnes que purificavam a água que o rei tomava banho. Parsifal passa por um interrogatório feito pelos cavalheiros do rei, Parsifal sempre responde as perguntas com “não sei, não sei, não sei, não sei de nada, nem meu nome eu sei”. Na realidade Parsifal foi educado por uma mãe desgostosa pela perda dos dois irmãos de Parsifal e seu pai. Por isso ela decide educa-lo sem quem ele saiba sobre sua origem.
Por ser puro quando Parsifal passa pelo jardim encantado, sofre assédio da feiticeira Kundry, uma feiticeira que serve tanto ao Graal como a Klingsor. De tudo ela faz até seduzir Parsifal e no momento que ele a beija sente as dores que o rei sofre. Parsifal consegue se libertar das artimanhas de Kundry e da lança que Klingsor que disfere contra ele. Assim o feitiço do jardim é desfeito.Com o passar dos tempos os cavalheiros do Graal, percebem que Parsifal realmente é puro, casto, e poderia resolver as dores do rei, a salvação.O rei é curado das feridas por Parsifal, que assume o trono e se torna o novo defensor do Graal.
A história conta a eterna luta do bem contra o mal, da busca do poder, do mito.
Foi a última ópera de Richard Wagner, que levou vinte cinco anos para terminar sua obra. Depois de alguns meses morreu.
Com uma música forte, emocionante, vibrante, um cenário mais contemporâneo à estreia de Parsifal no Teatro Amazonas foi magnifica, a Filarmônica com o maestro Luiz Fernando Malheiros conduzindo maestralmente, o Corpo de Dança do Amazonas, foram divinos, marcantes mais os artistas tanto locais como os convidados, mais uma vez:
BRAVO! BRAVO! BRAVO!
Escrito e postado por Francisca UchôaSouza