Cigarra - agarra

Cigarra

Agarra na planta

Canta

Encanta

Quente

Aguente

Gente

-Uchôa Souza

Foto, poesia e postagem de Francisca Uchôa Souza

Parabéns Manaus, 347 anos!

Manaus, és bonita e formosa.

Teus encantos são mil.

Muitos aqui e outros ali.

Caboca morena e charmosa.

És linda cuiã.

Sou toda tua de coração.

- Uchôa Souza

Cadê você?

Cadê você? 

Que um dia me fez crer,

que amando-o tudo poderia ser.

Cadê você?

Que sem conhecer,

acreditei em um novo amanhecer.

Cadê você?

Que fez eu esquecer a dor,

plantando em mim, uma nova forma de amor.

Cadê você?

Que tanto bem me fez,

mas não deixou eu ir mais além...

Cadê você?

que me fez esperar,

com a certeza que um dia irias chegar.

Cadê você?

#Uchôa Souza  - Postagem de Francisca Uchôa Souza

Caio Fernando Caio

Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestades.

Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabem muita gente. 

Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.

#Caio Fernando Abreu

Postagem de Francisca Uchôa Souza

Bom dia! - Uchôa Souza

Quando hoje acordei não mais a encontrei.

Quase não acreditei!

Tristeza foi embora, saudade não deixou.

Hoje estou feliz,

Mais um dia começou.

Quero muito sorrir e bons fluídos distribuir.

Olhei para o céu e vi o sol a nascer.

Sabia que logo iria sair,

Para um novo dia acontecer.

Enquanto para o trabalho ia,

Sentia em meu rosto um vento arrefecer.

Era a saudação de um novo alvorecer.

As crianças sorriram,

Um bom dia para mim ofereceram.

O trabalho começou,

Com ele vou passar todo o dia,

Quando a noite chegar,

Vou agradecer a Deus e para  casa feliz vou voltar.

                                                 Postagem e texto de Francisca Uchôa Souza

                                                       Foto de Cludio Junior

Beleza - Uchôa Souza

Teus olhos embelezam teu rosto.

Teu rosto embeleza teu corpo.

Teu corpo embeleza tua alma.

Tua alma embeleza teu espirito.

E todos embelezam minha vida.

Assim te amo, assim te sinto.

           Uchôa Souza

Ao vento

Postagem, texto e desenho de Francisca Uchôa Souza

Standchen - Serenata (Franz Schubert)

Silenciosamente invoco em minhas musicas

Durante a noite,

No bosque calmo,

Amor, venha para mim!

Árvores farfalhantes sussurram

À luz do luar

Espionando

Querida, não tenha medo

Você está ouvindo os rouxinóis?

Oh! eles acenam para você

Com doce melancolia

Eles rogam por mim

Eles entendem os apertos do coração

Conhecem a dor do amor

Enchem com tons prateados

Cada coração terno

Deixem que nossos peitos fiquem repletos de encantos

Querida, ouça-me

Tremendo espero por você

Venha, por favor!

Postagem de Francisca Uchôa Souza

Água - Vida água

Água – Vida água

Hoje 22 de março é comemorado o Dia Internacional da Água. É importante sempre lembrar sua importância e suas utilidades, para que sempre fique marcado que sem ela não é possível ter vida. Desde os primórdios tempos e desde a menor das criaturas até as maiores, a água é a fonte natural de sobrevivência entre os seres vivos.

Falar de água é sempre bom lembrar de toda a necessidade e utilidade dela na vida de todos, através dela o homem caminhou e descobriu suas utilidades para novos horizontes e avançou para o futuro.

Nosso corpo é quase 70% água, isso quer dizer alguma coisa. A necessidade é tanta que o homem deve consumir mais de 2 litros de água por dia.

Animais, plantas, vidas... consumem água direto ou indiretamente, através de alimentos provenientes de rios, mares, oceanos.

A água vive um ciclo que mostra sua mutação e função, seja ela em estado líquido, gasosa ou sólida, para beber, tomar um suco com cubos de gelos ou ainda tomar um banho de chuva depois que aquela nuvem desaba sobre todos.

Ela estar presente desde sempre, nosso planeta é composto por ¾ de água, mesmo que nem toda essa quantidade seja indicada para uso do homem, dividida para os oceanos em 97,5% que é salgada, o que sobra é 2,5% de água doce que serve para consumo humano.

No Brasil há a maior concentração de água doce, 13,7% é considerado o país mais rico em recursos hídricos, além disso tem o maior aquífero subterrâneo conhecido por Guarani, também tem o maior rio do mundo, que é o Amazonas.

A água no Brasil fica assim dividida:

Norte – 68,5%

Nordeste – 3,3%

Centro Oeste – 15,7%

Sudeste – 6,0%

Sul – 6,5%

(Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza. Cartilha do Projeto Protetores da Natureza)

Água fonte de vida, e muitas vezes motivos de morte por sua ausência ou por negligencia humana fazendo inadequadamente ações que se transformam em processos desastrosos ceifando vidas de pessoas, animais, vegetais e tantos outros, tornando o planeta em desarmonia e em perigo de extinção de alguns seres para a humanidade.

Água é vida, pureza, limpeza.... Com ela tomamos banho e limpamos nosso corpo tornando-o sadio e hidratado. Sem água não há plantações e com isso não há comida.

Apesar de ser um recurso natural primordial na vida humana, ainda assim existe lugares carentes de água potável, muitos utilizam água poluída e por conta disso muitas doenças se proliferam. Já em contrapartida existe um desperdício dia a dia de água, fazendo assim uma avaria imensa entre todos. Mesmo no Brasil isso acontece, fazendo que muitos fiquem sem água tratada. Então, durante banho quando for se ensaboar, desligue o chuveiro, ao escovar os dentes abra a torneira só quando for necessário, não devemos lavar calçadas ou carros com a mangueira o tempo todo ligado, devemos reutilizar água quando assim for possível, aproveitar a água da chuva usando um sistema de irrigação, o Planeta Terra (que deveria era ser chamado de Água) agradece.

Hoje quando nos utilizarmos da água vamos sempre lembrar desse compromisso.

Postagem de Francisca Uchôa Souza.

A Dança - Pablo Neruda

 A Dança

Não te amo como se fosse uma rosa ou topázio

Ou a flecha de cravos, que o fogo lança.

Amo-te como certas coisas escuras devem ser amadas,

Em segredos, entre as sombras e a alma.

Amo-te como a planta que não floresce e carrega,

Escondido dentro de si, as luzes de todas as flores.

E, graças ao teu amor, escura no meu corpo.

Vive a densa fragrância que cresce da terra.

Amo-te sem saber como ou quando ou de onde.

Amo-te tal como és sem complexo nem orgulhos.

Amo-te assim porque não sei outro caminho além deste.

Onde não existo eu nem tu.

Tão perto que a tua mão no meu peito é a minha mão.

Tão perto que quando fechas os olhos, adormeço.

PABLO NERUDA – 12/06/1904 – 23/09/1973 

Postagem e desenho de Francisca Uchôa Souza

                                          

Eu que pintei II- Palácio Rio Negro

Palácio Rio Negro

Construído em 1903, em estilo eclético, o Palácio Rio Negro era o Palacete Scholz, residência do alemão Karl Waldemar Scholz, que o fez para agradar sua esposa.

Quando era residência, o Palacete tinha espaço para a criação de cavalos de raça e passarinhos do casal Scholz, além de um quintal com igarapé, que servia de lazer e onde ancorava barcos que transportavam borracha.

Aliás, Sholz  era um grande exportador da borracha mas, a partir de 1912, com  o declínio da borracha e o advento da primeira Guerra Mundial, a linha de navegação entre Manaus e Hamburgo, na Alemanha, foi interrompida.

Com a sua falência, o Palacete foi hipotecado e, então, alugado para o Governo do Estado, que depois o adquiriu para ser a sede do Poder Executivo, no Governo Pedro de Alcântara Bacellar - o que durou até 1995.

No Governo Amazonino Mendes, a sede do Poder foi transferida e o local transformado em Centro Cultural Palácio Rio negro em 1997, com criação da Secretária de Estado da Cultura.

Atualmente o Centro Cultural Palácio Rio Negro promove gratuitamente vasta e eclética programação cultural com exposições de arte de artistas locais, nacionais e internacionais e visitas guiadas. 

Texto de Robério Braga

Postagem de Francisca Uchôa Souza

Desenho do livro para colorir - Conhecer para Cuidar, pág, 05

 

Palácio Rio Negro - foto de Francisca Uchôa Souza

Eu que pintei I - Teatro Amazonas

Teatro Amazonas

Manaus tinha 25 mil habitantes quando o Teatro Amazonas foi inaugurado em dezembro de 1896, no Governo de Fileto Pires.

Até hoje ícone principal da cultura, da arte, do turismo, da paisagem e o principal ponto de autoestima da população amazonense, o Teatro amazonas teve o seu primeiro espetáculo em 7 de janeiro de 1897, com a ópera italiana ‘La Gioconda’.

A sala de espetáculos tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a plateia e os três andares de camarotes. No Salão Nobre, com características barrocas, ressalta-se a pintura do teto, chamada “A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia”, de 1899, e autoria de Domenico de Angelis.

Destaque ainda para a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões.

Outro detalhe especial é a cúpula, composta por 36 mil peças de escamas em cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas, adquirida na Casa Koch Fréres, em Paris. O colorido original, em verde, azul e amarelo é uma analogia à exuberância da bandeira brasileira.

As funções de óperas foram realizadas até 1912, seguidamente, e esporadicamente até 1924, sendo retomadas em 1997 até os dias atuais, projetando o Amazonas e formando novas gerações de artistas.

Texto de Robério Braga – do livro para colorir  Conhecer para Cuidar, pagina 02.

Postagem de Francisca Uchôa Souza

Foto de Francisca Uchôa Souza

Luto

Hoje recebi uma notícia. 

Custei acreditar no que ouvira. 

E por fim, percebi que era verdade.

Devo dizer que no início foi assustador,tenebroso até mesmo medonho. Mas, por fim, o fim.

Era um inicio de dia como tantos outros e para começar sempre era você que vinha na frente e aí o resto do dia também.  

Porém nesse dia algo me surpreendeu, cadê você? 

Procurei, e procurei e nada encontrei.

Como pode? Você estava tão bem, dominando bem, e agora não sabia mais de você.

O tempo foi passando, já perto do fim do dia eu nada mais sabia de você. 

Claro que já estava com medo, o coração em silêncio,  e isso tudo dava um medo. 

Parei tudo, fiquei em silêncio,  queria ouvir o que meu coração tinha a dizer. 

Nada! Mas como nada? Vamos, fala, diz algo  que eu posso entender do porquê desse maldito sumiço de você. 

Nada! 

Abri a janela que dava para o jardim. Engraçado,  nunca havia reparado o quanto ele era lindo com suas poucas flores a sorrir. 

Mas, ele estava ali, parece que esperando que esse dia enfim viesse a surgir.

Olhando para ele procurei por você e não achei. Eu sabia que você ali deveria estar, lembranças de algum dia, mas minha alma não via, não conseguia mais conectar.

Meu coração quase parado estava, era como só um lado funcionasse e mesmo assim em compassos lentos.

Foi quando percebi o quanto não mais tinha você. 

O coração pesado, dividido ao meio, um lado negro de luto e o outro sangrando de medo. 

Um medo de morrer também. 

No céu,  por trás de um jardim recém descoberto raios avermelhado de um sol indo com a certeza de um amanhã  bem- vindo, mesmo sem você. 

Texto de Francisca Uchôa Souza

Busca

Busca

A saudade não podia ficar mais guardada.

Agora transbordava em lágrimas.

A vontade de gritar seu nome para todos ouvirem era imensa.

Mas não podia.

E como não podia, seu grito era dirigido para o seu peito, era o suporte que recebia toda a dor, ardia, queimava e por fim dilacerava seu coração que em constante sofrer rompia-se culminando com suas lágrimas, era o auge do desespero.

Onde estar você?

Por que se fechou e deixou o vazio aterrorizando a alma de quem te procura?

A busca é melancólica e solitária, vez por outra o abismo se abre e a vontade de se jogar é imensa, mas a vontade de te ver e querer te dizer “amo você” vence o desespero.

O tempo é cruel e matemático, segundos, minutos, horas, um dia, dois... E o tempo vai passando, contando. Cadê você?

Tua imagem sorrindo, feliz, sério, acompanha sem saber essa odisseia.

Algumas vezes tua imagem dissipa-se no espaço entre um arfar do peito e o piscar dos olhos em um momento que lágrimas insistem em rolar.

A alma em desalento busca novamente te encontrar, vascular é o proposito que ela tem, pois precisa saber onde estás.

O cansaço vem e com ele o sono finalmente chega a alma já vencida sente a esperança de em seus sonhos te encontrar.

É hora de paz, a viagem começa tudo é nebuloso, a alma vai alcançando o espaço e entre tantos obstáculos te encontra a sorrir. Finalmente podendo dizer “Amo você!”.

Texto de Francisca Uchôa Souza