quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A Guerra dos Tronos

Will já sabia que o arrastariam para a discussão mais cedo ou mais tarde. Desejou que tivesse sido mais tarde.
- Minha mãe me disse que os mortos não cantam - contou Will.
- Minha ama de leite disse a mesma coisa, Will - respondeu Royce. - Nunca acredite em nada do que ouvir junto ao peito de uma mulher. Há coisas a aprender mesmo com os mortos - sua voz criou ecos, alta demais na penumbra da floresta.

# Do livro - A GUERRA DOS TRONOS - As crônicas de gelo e fogo, Livro Um de George R. R Martin, pág 7.

Postagem e foto  de Francisca Uchôa Souza



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dias de tormentas

As tormentas são grande, os dias que se passaram e os que chegam sempre são de efeitos constantes. Solidão!
O abandono que sinto doí-me a alma e a vontade de chorar é demonstrada em uma lágrima que mesmo oprimida insiste em escorrer em meu rosto.
 Marca um fio de quentura que meu coração tanto queria sentir perto do teu.

Tenho tido dias atribulados com tantos serviços e pensamentos que não deixam nem um instante me afastar de ti, mesmo assim não te sinto. 
O tormento é grande, como já falei, tem horas que sinto o imenso desejos de estar contigo, em teus bracos, pois neles sinto não só o prazer carnal, mas também a felicidade de saber que quando contigo estou nada me atinge, nada me aflige. Paz, silencio, os batimentos de teu coração marcam os segundos de felicidades que passamos juntos.  Esses momentos são raros, mas preciosos, mas ultimamente tu  tens sumido dos meus pensar, não mais consigo te sentir comigo, não sei o que houve ou que está acontecendo, todos os dias luto comigo para  te sentir novamente. E não está sendo possível. Por que? Onde tu estás? É como fumaça que dissipa  no ar. 
O tempo passa e com ele vai um dia e chega outro e não tem jeito em todos tu estás, a diferença é que não mais consigo te segurar.
Tu chegas devagar, me pega de mansinho e quando penso em perdurar esse pensar, simplesmente tu somes no ar, foges, me deixas em completa tormenta.
Assim passam os dias, assim passam as noites e neles tu sempre estas, sem ficar.
Volta! Vem me visitar! Ficas uma noite, um dia. Ficas, vamos nos amar.
Lamento os dias perdidos, as horas vencidas, todos sem ter vividos contigo!
Quero que tu sejas feliz, mesmo longe de mim, não tem problema não, mas seria tão maravilhoso, eu poder ouvir novamente o som da tua voz, ver o teu sorriso, sentir tua felicidade e saber o quanto és feliz mesmo não vivendo comigo.

Texto de Francisca Uchôa Souza